A Chegada.

A expectativa com a nomeação de Trump para mais um mandato segue o padrão extremista : muito barulho.

Por nada?

Na verdade alguma coisa ele já fez pressionando Israel por trégua, mesmo que a duração ainda ninguém saiba precisar quanto vai durar. Mas foi um feito e reféns e prisioneiros voltam para suas casas.

Moedas em todo o mundo caíram em relação ao dólar, movimento preventivo contra propagandas de tarifas ainda por serem anunciadas. Inclusive no Brasil, onde mais 1% na Selic esse mês eu coloco nessa conta das dúvidas em torno das medidas futuras.

As notícias que chegam é que vem aí um pacotão, estimados em 200 decretos, com a questão dos emigrantes na frente para saciar a sede dos eleitores de cara e ganhar tempo para as outras decisões. Parece que a aprovação do pacote não vai ser o passeio imaginado, sobretudo no senado. Mas acabam aprovando, basta ver o que Milei conseguiu na Argentina. A lógica nesses casos na política é deixar o vitorioso na eleição dar seu rumo e esperar para ver o que vai dar. Mas a semelhança de Trump com Milei termina aí, seus escolhidos para administrar o país se assemelham muito mais com o governo Macri, um apanhado de plutocratas sem a menor noção do que fazer no poder público. Costumam fracassar miseravelmente, e , além de torcida, aqui me socorro de conhecimento prévio em casos semelhantes.

A retórica trumpista vai sacudir o mundo, mas se vai passar disso o tempo dirá.

Para nós duas questões: 1- se as tarifas vão obrigar a China a comprar mais dos EUA e diminuir a compra do Brasil. 2- as tarifas diretas vão nos atingir, embora não vejo onde.

Segunda feira começa.

Ah, a foto do Post é a oficial do presidente…

Amanhã vamos analisar os decretos.


Deixe um comentário