Decisão tomada.

Enquanto a direita lança uma candidatura mais furada que a outra, dia sim e no outro dia também, seguimos firmes com a candidatura de Lula em 2026.

Na verdade, é ainda muito cedo para falar disso — ao menos publicamente —, mas parece que, na ausência de assunto neste início de ano, vamos por aí mesmo.

Lula é candidato.

Adversário não temos. 2025 será o ano de enterrar Bolsonaro e o bolsonarismo, conflagrando a direita em múltiplas e fracassadas aventuras. Todo mundo sabe disso, e especular agora é apenas uma forma de manter o balcão de negócios em dia, salvar candidaturas ao Legislativo ou, na falta de algo melhor, simplesmente ocupar o debate público.

A questão da idade, que poderia ser um empecilho, sob o ponto de vista do próprio Lula, não é. Ele repete há décadas que vai viver 120 anos e não diz isso por acaso. Nem vou listar as inúmeras iniciativas já tomadas neste início de 2025 que apontam claramente para a decisão de enfrentar mais uma eleição. Difícil seria apontar algum indício na direção contrária.

Quem não tem candidato — ou tem candidatos demais, inviabilizando qualquer nome em tais circunstâncias — é a direita.

Se há alguma dúvida, ela se refere ao cenário depois de 2030, não porque a idade de Lula pesaria ainda mais, mas porque a Constituição não permite mais de dois mandatos consecutivos para um presidente.

Porque, se fosse permitido…


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