De poucas semanas para cá, nosso consultor especial em política externa, Celso Amorim, apareceu em uma entrevista mencionando “sinergias” com a China, enquanto a adesão do Brasil à Rota da Seda desapareceu do vocabulário diplomático. Dias depois, quem utilizou a mesma palavra, “sinergias”, foi o embaixador chinês. Agora, com o encontro entre Lula e Xi Jinping na reunião do G20, no Rio de Janeiro, o próprio presidente chinês repetiu o termo.

Portanto, sinergia é a palavra da vez.

A Rota da Seda, que despertava preocupações dos EUA — especialmente às vésperas da prometida guerra comercial, que alguns já afirmam que nem ocorrerá — não é mais mencionada. Essa mudança reflete a decisão estratégica do governo Lula de evitar confrontos com os complexos Estados Unidos de Trump, enquanto mantém acordos com o gigante asiático.

Foi o que vimos no G20.

Os presidentes Lula e Xi Jinping assinaram uma série de acordos abrangendo áreas como agricultura, comércio, investimentos, infraestrutura, indústria, energia, mineração, finanças, ciência e tecnologia, comunicações, desenvolvimento sustentável, turismo, esportes, saúde, educação e cultura.

Desde 2009, a China é o maior parceiro comercial do Brasil. Em 2023, o comércio bilateral atingiu o recorde histórico de US$ 157 bilhões, conforme ressaltou o presidente Lula durante a visita de Estado de Xi Jinping, que também celebrou os 50 anos de relações diplomáticas entre os dois países. No encontro, Brasil e China assinaram 37 acordos de cooperação.

Assim seguimos, de sinergia em sinergia, mantendo a seda e prosseguindo na rota.

Observe na foto que ilustra o post: Lula se aproxima muito mais de Xi do que Xi dele. É assim que nosso presidente conduz sua política externa — com aproximação e objetivos claros.

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