O crime eleitoral do governador de SP.

O que pode ter levado o governador de São Paulo, o coronel do Exército Tarcísio de Freitas, a convocar uma coletiva de imprensa em meio à eleição para mentir sobre o candidato adversário, cometendo uma série de crimes eleitorais e passíveis de enquadramento penal, como injúria, difamação, abuso de poder econômico, uso de instituições para benefício próprio e disseminação de mentiras?

Considerando que seu candidato estava bem à frente nas pesquisas e que essa liderança foi confirmada nas urnas com folga, o motivo para tal atitude me parece um mistério.

Naquele momento, cheguei a pensar que algo não ia bem para o candidato dele, que alguma pesquisa da votação matinal havia acendido um alerta, provocando o ataque criminoso. Contudo, parece improvável que houvesse esse tipo de informação em mãos. Isso só aumenta o mistério.

Seja qual for o motivo — e é provável que nunca saberemos —, é evidente que os bolsonaristas e seus semelhantes cometem crimes sem o menor constrangimento, confiantes na certeza da impunidade. A própria presença desinibida do chefe do grupo nas eleições, sem responder por crimes passados e notórios, mostra o tamanho do problema que enfrentamos.

Alguém comentou que a esquerda se submete a leis eleitorais que ninguém mais cumpre, o que torna as disputas desiguais. Além disso, há a questão da liberação de verbas pré-eleitorais, que a Justiça não consegue obrigar o Legislativo a informar com clareza sobre origem e destino. São bilhões e bilhões.

A Procuradoria-Geral da República (PGR), apesar de sua omissão em momento tão crítico até agora, parece estar se preparando para denunciar o ex-presidente em série, mantendo sua condição de inelegível e aprofundando a crise da extrema-direita, que fica definitivamente sem candidato para 2026. O centro, como já dissemos várias vezes, também não tem candidato; Tarcísio, que seria o nome mais provável, deve seguir como candidato ao governo de São Paulo e esperar 2030, se for sensato. O que, aliás, parece não ser o caso.

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