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A agência de classificação de risco Moody’s elevou nesta terça-feira (1º) a nota de crédito do Brasil de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva. Agora, o país está a um passo do chamado grau de investimento, um selo de bom pagador concedido pelas agências, que assegura aos investidores um menor risco de calotes.
Na história, o único período em que o país obteve selo de bom pagador foi entre os anos 2008 e 2015. A entrada ou saída do grau de investimento é definida pelas agências de risco a partir de fatores como o nível das reservas internacionais, cenário fiscal e estabilidade política.
Alguns fundos de pensão internacionais, de países da Europa ou Estados Unidos, por exemplo, seguem a regra de que só se pode investir em títulos de países que estejam classificados com grau de investimento por agências internacionais.
Empresas privadas também se beneficiam da classificação, permitindo acesso com menores custos a financiamento internacional.
Enquanto digladia com o boicote do nosso Banco Central e paga R$880 bilhões de juros nos últimos 12 meses, sem escandalizar a nossa imprensa, confrontada com anúncios dessa natureza que ameniza ou disfarça dividindo louros com as administrações desastradas anteriores e aquelas reformas destruidoras.
Sempre observo o fato de que os consumidores desse tipo de jornalismo nunca sabe o que acontece no Brasil e muito menos no mundo. Fica perdido sem entender esse tipo de notícia, sem desfrutar do momento perdendo tempo e oportunidades. Pesquisas recentes mostram número imenso de pessoas que conseguem ver a economia do Brasil piorando, apesar de incapazes de citar um único fato nessa direção.
Então, uma notícia excelente e em boa hora, para enquadrar a realidade e permitir melhor avaliação do eleitor no próximo domingo. Sim, prefeito e vereador tem pouco a ver com economia, mas tudo com a política e o cenário que se abre a caminho de 2026.