
Muito além da ênfase colocada no inédito instrumento de ataque massivo contra pessoas aleatórias e indefesas, o fato mais relevante e negligenciado é o Estado de Israel empregar métodos terroristas para atacar adversários.
Os alvos não estavam em guerra declarada, e nem poderiam ser escolhidos de forma tão aleatória. Imagine aviões, comerciantes, shoppings, escolas, residências ou outros locais explodindo do nada.
Foi o que aconteceu.
Embora ainda haja especulações sobre o que exatamente ocorreu, o alvo seria o grupo Hezbollah, no Líbano. O resultado foi devastador, com dezenas de mortos e centenas de feridos.
Israel infiltrou espiões no fornecimento de suprimentos do grupo Hezbollah, o que sugere corrupção e uma vulnerabilidade extrema. Vale lembrar que, recentemente, uma bomba explodiu dentro da residência de um oficial de alto escalão, que estava esperando o alvo por semanas ou meses.
Eu não entendo nada de guerras, erro todas as previsões e não consigo entrar na lógica de matar.
Faço este registro para tentar colocar as coisas em seu devido lugar: quando uma guerra é declarada, tudo pode acontecer na troca de hostilidades. No entanto, plantar bombas atingindo alvos aleatórios, sem vínculo definido, é um ato terrorista. E, quando cometido por um país, é o mais torpe dos atos.
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