Dia do único debate nos EUA.

O debate entre Kamala Harris e Donald Trump certamente marcará um momento decisivo na corrida presidencial dos EUA, dado o cenário polarizado e a ausência de outros encontros programados antes das eleições de novembro. As negociações entre as campanhas foram tensas, o que culminou neste único embate, tornando-o crucial para ambos os lados.

Nos EUA, assim como no Brasil, o valor dos debates eleitorais tem sido questionado. Com os candidatos mais focados em repetir discursos previamente preparados do que em interagir de forma genuína, os debates acabam servindo mais para criar manchetes do que para esclarecer questões. Mesmo assim, são oportunidades importantes para perceber a postura dos candidatos sob pressão.

A substituição de Biden por Kamala Harris, uma questão que Trump certamente tentará explorar, reflete o desgaste de Biden e suas dificuldades cognitivas, que se tornaram um tema incômodo para os democratas. Trump, por outro lado, deve usar seu estilo combativo e direto para tentar desestabilizar Harris, principalmente pelo fato de estar atrás nas pesquisas, embora por uma margem estreita.

O fator “guerras” é, de fato, uma questão delicada. Trump, em seu primeiro mandato, apresentou uma postura menos intervencionista em comparação a administrações anteriores, enquanto Harris, e o partido democrata de forma mais ampla, tendem a seguir uma linha mais tradicional em política externa, o que inclui o apoio a conflitos e alianças estratégicas pelo mundo.

Será interessante ver como Harris lida com a retórica de Trump e quais são suas propostas para lidar com questões globais, inclusive com o impacto que isso pode ter no Brasil, especialmente em áreas como comércio, clima e relações internacionais.

Aguardo para ver as repercussões, o debate em si muitas vezes oferece menos clareza do que o pós-debate e as narrativas que surgem nas horas e dias seguintes.

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