A deflação registrada pelo IPCA em agosto, com queda de 0,02%, surpreendeu, vindo abaixo das expectativas do mercado e mostrando uma desaceleração em relação à alta de 0,38% em julho. Esse recuo foi impulsionado principalmente pela diminuição nos preços dos grupos de habitação (-0,51%) e alimentação e bebidas (-0,44%).
Esses números indicam que a inflação no Brasil está sob controle, com uma alta acumulada de 2,85% no ano e uma redução do acumulado em 12 meses, que passou de 4,50% para 4,24%. Esse cenário pode contribuir para uma melhora na percepção da economia, favorecendo tanto o poder de compra da população quanto a política econômica do governo.
A deflação em grupos importantes como habitação e alimentos sugere que fatores internos, como o aumento da oferta e a estabilização dos custos de energia e combustíveis, estão contribuindo para um alívio nos preços. No entanto, o governo deve continuar monitorando esses movimentos para evitar uma volta abrupta da inflação em setores críticos.
Esse desempenho positivo também pode influenciar as decisões futuras sobre a política monetária, já que a inflação controlada dá mais espaço para o Banco Central retomar sua trajetória de redução das taxas de juros, impulsionando o crescimento econômico de forma mais sustentável, e não aumentar, como sugerem 10 entre 10 bancos, corretoras, agiotas e especuladores.
Dia 17 próximo teremos Copom, e o discurso da tropa de boicotes do Campos Neto está completamente desautorizada a partir do índice de hoje, além da tendência mundial de redução das taxas de juros.
E a história de que Galipolo não vai participar do colegiado do Copom para se preservar, esperemos ser uma piada. De muito mal gosto.