
A previsão inicial para o resultado eleitoral das esquerdas nas próximas eleições municipais não era das mais animadoras. O consenso era que o objetivo principal seria recuperar terreno perdido, e isso já estaria bom.
As alianças e escolhas foram conduzidas por esse prisma, digamos, conformado, aceitando como relativamente assentada a atual divisão de opções eleitorais que prevaleceria.
Mas a situação não seguiu exatamente assim. Com o governo e o presidente Lula gradativamente recuperando índices de aprovação, enquanto o bolsonarismo segue na direção contrária, sem líder e sem perspectivas de curto prazo, o cenário mudou.
Sim, continuamos divididos, e provavelmente assim permaneceremos. A dúvida é em que patamar.
A imagem que ilustra o post não leva em consideração as alianças da esquerda, e elas foram muitas, em parte devido à arrancada inicial modesta. No entanto, a reta final pode trazer surpresas. Mesmo que haja poucas vitórias majoritárias, isso não deve obscurecer a provável recuperação de eleitores e vereadores Brasil afora, que são as verdadeiras bases para construir a vitória presidencial em 2030. Além disso, essas eleições vão calibrar o comportamento político até lá.
Sucessão na Câmara, no Senado e no Banco Central, com o Brasil em crescimento sustentável, é a receita para a vitória futura, que começa agora.
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