
Não estamos em céu de brigadeiro. As pendências do período Temer/Bolsonaro vão nos custar alguns anos à frente, especialmente na relação com o Congresso e suas prerrogativas orçamentárias extrapoladas, assim como na disputa política com as pautas do fascismo.
A troca e a briga entre os fascistas continuam, e os candidatos à prefeitura de São Paulo, no campo da extrema-direita, mostram a fratura exposta e a falta de liderança entre eles. É verdade que disputam entre si a baixaria, e o alcance e a repercussão ainda elevados nos mostram como é difícil superar essa gente. Eles estão enraizados em nossa vida, e recolocá-los na lixeira será difícil, se não impossível. O objetivo no curto prazo é mantê-los no corner e avaliar o real tamanho para calibrar 2026, quando a grande disputa vai acontecer.
O que está a caminho é o nosso crescimento econômico. A essa altura, ninguém está desavisado do sucesso e da condução segura da nossa economia. Sabemos por experiência que isso não basta, até porque melhorias de 3% ao ano são um número importante, mas são sentidos lentamente, precisando acumular de 12 a 15 para todos perceberem alguma diferença, e isso precisa de alguns anos sequenciais para acontecer.
Contando o último ano do fascista, com seus 3% da derrama de dinheiro para tentar a reeleição, somados aos 3% de 2023 e mais 3% agora em 2024, estamos com mais de 10% e seguindo até 2026 na mesma batida – e temos tudo para continuar assim. Aí sim, é possível prever que todos poderão sentir na própria vida a diferença.
Para quem acompanha mais de perto e observa os grandes números, o futuro já começou, e o caminho está se transformando em seguro e previsível. Desde sempre, a solução para um país como o nosso foi crescer ou permanecer em crise. A escolha do atual governo sempre foi pelo crescimento, e os resultados certamente viriam.
Podemos acreditar que resultados eleitorais e a crescente aprovação do governo vão ajudar a transformar o ambiente político em algo menos tóxico, deixando os extremistas falando para audiências cada vez menores, embora presentes e radicalizadas.
É o que percebo, e daqui para frente vou me dedicar menos a divulgar dados econômicos e trabalhar mais na política e eleição. O avanço está impossível de ser escondido, e nossa atenção agora se volta para a disputa eleitoral e suas consequências.
Acompanhe você também os dados positivos; de vez em quando voltamos a destacar algum.