
Aquele Glenn, o mesmo da Vaza Jato, que de lá para cá está cada vez mais próximo do trumpismo nos EUA, publicou uma reportagem na Folha de São Paulo — que dispensa apresentações — com diálogos, vídeos e áudios de assessores do ministro Alexandre de Moraes durante as investigações dos ataques e fake news às eleições, o TSE e o próprio ministro.
O que a reportagem mostrou até agora — porque promete muito mais — foram conversas entre assessores do ministro respondendo a demandas de seu superior e responsável legal pelos inquéritos tanto no STF quanto no TSE à época.
O canal usado pode não ter sido o ideal, aparentemente WhatsApp, mas as relações institucionais entre os envolvidos até agora são perfeitas, e os pedidos e as respostas não configuram nenhum crime.
Muito diferente de juiz e promotor — um responsável por julgar o processo que o outro produz — combinarem entre si as ações na medida em que a investigação avança, ambos comprometidos com a acusação e produção de provas.
Outra diferença está na natureza dos conteúdos das solicitações e providências. Tudo agora era material público, retirado das redes e da internet, onde os acusados agiam para fomentar descrédito e golpes contra a credibilidade das urnas eleitorais e do TSE, além das teses golpistas do chefe.
A grita é geral entre os atingidos pelas investigações, mas não repercutiu como escândalo e espanto entre a maioria das pessoas e opinião pública, diferente da Lava Jato, que todos os dias aparecia com bombas e ataques pesados que desorientavam a todos, sobretudo os atingidos pelos torpedos.
A Vaza Jato também foi uma sensação, porque revelou os métodos ilegais, avanço sobre a opinião pública, inclusive com benefícios financeiros para promotores, criação de ONGs bilionárias, agentes no exterior, delegados e juízes, todos em conluio com objetivos políticos.
Nada disso no que foi apresentado até o momento, e a promessa de muito mais deve seguir no mesmo diapasão.
O golpe está na rua — de novo — e cai quem quer.
O bolsonarismo, em desespero, vai com tudo, talvez pela última vez.
E a demora das prisões de mandantes, militares e o próprio chefe da quadrilha acaba por permitir esse tipo de tentativa, que não deixa de fazer estragos e favorece os fascistas.
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