Eleições.

As duas últimas semanas foram marcadas por reviravoltas nas eleições dos EUA. Depois de um debate onde Biden deixou clara sua fragilidade, Trump assumiu a liderança da corrida, foi alvo de uma tentativa de assassinato e pavimentou seu caminho para a vitória. Não fosse a sagacidade do partido democrata e um Biden, não se sabe se convencido ou obrigado, a ceder o posto para sua vice, Kamala Harris, que embolou a disputa, e penso que agora ela seja a favorita. No momento. A eleição é só em novembro e… nem precisa dizer, tudo pode acontecer.

Nem parece que, antes, em outubro, teremos nossas eleições municipais, meio esquecidas no momento em que os partidos estão promovendo seus acertos e lançando as chapas para a disputa… nos EUA (aqui também)!

A impressão é que o governo e seus aliados se sairão melhor que em 2020, talvez bem melhor, mas é cedo pra saber. O bolsonarismo está totalmente em crise, com tendência de agravamento, com muita gente pulando fora do barco e outros jogando em duas canoas. Alguns fiéis permanecem, mas parecem esperar que os extremistas se lasquem e deixem para eles os votos.

E antes de ambas, no próximo domingo, teremos as eleições na Venezuela, que prometem pegar fogo. A vitória esperada de Maduro será apenas mais uma das muitas batalhas que o país enfrenta e enfrentará. O resultado tem tudo para ser contestado, mas penso que, se algumas escaramuças ocorrerem, espero que isoladas e de menor consequência, o país volte rapidamente à sua normalidade, que significa sempre estado de atenção e tensão, mas segue.

Estamos de olho.


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