
Eu sempre recomendo que todos acompanhem debates e disputas nos processos de aprovação das leis no Congresso. Nada substitui o aprendizado quanto à clareza dos interesses e compromissos dos deputados e senadores ali, na hora de defender ou criticar um projeto, porque tem que ser feito a quente, às claras, na frente de todos os interessados. Que deveríamos ser todos.
Durante os últimos dias, na reta final da aprovação da regulamentação da reforma tributária, que aconteceu ontem na Câmara – agora segue para o Senado – assistimos Lula repetir seu mantra de campanha, que era preciso garantir a picanha no churrasco de todos, sobretudo os pobres que ficaram sem nos últimos anos.
Pois bem, após as falas do presidente, assistimos à reação mesquinha de setores escandalizados na mídia corporativa e na oposição, preocupados com a repercussão da isenção de impostos na carne – porque era do que estávamos tratando – no conjunto das alíquotas de todos os demais produtos. Sim, sabemos que, se em algum lugar uma redução de imposto acontece, alguém vai ter que aumentar em outro para compensar, mantendo assim a arrecadação equilibrada. O que desmascara as intenções dessa gente é que, na mesma discussão sobre as alíquotas de impostos de produtos que ocorria para todos os lados, a isenção de armas e munição – que a bancada da bala tentou e conseguiu assegurar impostos menores – não incomodava ninguém. O que não podia diminuir eram os impostos da carne. Exatamente porque aí estava uma das mais lembradas promessas do Lula, recolocar a picanha no churrasco do povo.
No fim das contas, a picanha ficou sem imposto, Lula cumpriu mais uma promessa e, anote, a votação para aprovar o destaque de alíquota zero para a carne teve votação unânime, porque ninguém queria ficar de fora dessa fotografia.
Todos os impostos da cesta básica foram zerados; contas de água, luz e gás, entre outros, serão devolvidos aos cadastrados nos programas sociais do governo e o que se espera é uma redução de uns 30% no custo de tudo isso aí: arroz, leite, manteiga, margarina, feijão, raízes e tubérculos, cocos, café, óleo de soja, farinha de mandioca, farinha de milho, farinha de trigo, açúcar, massas alimentícias e pão do tipo comum.
Me parece que alguma coisa muito importante aconteceu.
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