Festa no APÊ.

É constrangedor invocar a lembrança dessa música horrorosa e seu intérprete de quinta categoria, mas ela  serve para expressar com a devida baixaria o momento do nosso Banco Central, seu presidente e a atuação festiva e criminosa na condução do desequilíbrio no câmbio atualmente.

Enquanto Campos Neto faz – me perdoem – seu bunda lelê na praça, divertindo a patuleia de cretinos, uma outra espécie de vampiros especializados em detectar fragilidades atua para movimentar o câmbio e extrair do ataque especulativo ganhos extraordinários .

Sobre isso penso que atingiram seus objetivos e como os limites foram ultrapassados e a brincadeira começou a incomodar geral, é provável que saiam correndo nos próximos dias e semanas, embolsando o lucro.

São muitos, ou seriam, os cuidados que o nosso Banco Central poderia tomar, como nos exemplos anteriores de décadas de disputas cambiais no Brasil. A omissão recente é a escolha criminosa do atual mandatário, encarregado de constranger o governo que não o quer e vai dele se livrar, assim que for possível .

A escolha imutável do presidente Lula em cumprir regras, acordos, tratados, contratos e mandatos, não lhe permitiu chutar esse bandido meses atrás. Tentou enquadrar o meliante  sem nenhum sucesso.

Pois bem, os números do câmbio atingiram valores de venda, como os operadores das telas gostam de dizer!; a omissão ajudou e a hora é de sair correndo com o dinheiro, antes que a coisa vire de lado.

Virou, espera e verás.

Mais seis meses e adeus Campos Neto e a festa no BC, cheia de gente estranha e esquisita, mas capaz e preparada para levar nosso dinheiro embora .

Chega.


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