
Está difícil acompanhar o ritmo de anúncios de novas políticas públicas, quase toda semana uma nova é lançada.
E parece que não só conosco o ritmo tem pesado, o presidente Lula pediu atenção dos ministros para apressar o empenho, sobretudo no diálogo com o congresso, onde tudo precisa de aprovação.
Que, por sinal, ocorre, apesar das artimanhas de líderes ultrapassados e ainda no ritmo anterior, quando nada faziam além de administrar recursos de emendas secretas bilionárias destinadas para obras e serviços de impacto duvidoso.
Ainda neste ano estão previstos R$ 50 bilhões para emendas dos congressistas, mas não são secretas e muitas delas seguem para compor o orçamento dos ministérios, sobretudo saúde e educação. E, sim, muitas continuam com rumo obscuro e em valores exorbitantes.
Embora nada se compare ao pedágio trilionário que a sociedade paga aos rentistas da Selic, as emendas não deixam de ser também uma espécie de pedágio que pagamos para acomodar interesses de representantes do povo que representam a si mesmos, sua classe e um pequeno grupo de poder. Escolhas que ainda não são feitas com o devido cuidado, que seguem ocorrendo sem nenhuma expectativa de parar.
Com esse material de quinta categoria, que não forma a maioria, mas a maioria não se forma sem eles, vamos aos trancos e barrancos aprovando as reformas e projetos que, somados, pavimentam cada pontinho do PIB e da inclusão necessária para transformar para melhor nosso país.
Me lembro de FHC dizer como era fácil governar o Brasil, ele que acordava tarde, nadava na piscina, almoçava e depois aparecia na TV e eventualmente trabalhava. O último que morou lá no palácio antes do Lula fazia coisa semelhante, passava o tempo conspirando, fazendo maracutaias e intrigas, trabalhar mesmo só no que lhe interessava pessoalmente. Não por acaso, ambos plantaram e colheram miséria. FHC tinha consciência e falava na Belíndia, que seria o Brasil para ele, uma mistura de Bélgica e Índia. E olha que hoje a Índia é uma potência mundial crescente, enquanto a Bélgica continua na mesma inércia. E essa visão de mundo do FHC condicionava seu governo a pensar nos privilegiados e deixar o povo comendo calangos. O último aí que passou nada fez e ainda desfez o que existia de bom, e levou o povo para a fila do osso, do pé de galinha e da fome.
São águas passadas, porque quem está cobrando empenho enquanto entrega serviços exuberantes é alguém que sabe e pode cobrar. E aos poucos vamos mudando o cenário nacional, enquanto o mercado e a mídia fingem que se ocupam de resultado fiscal para promover guerra política de intriga, para ver e colher alguma coisa lá na frente.
O Brasil dá trabalho, exige muita conversa e acomodação, o ritmo é frenético, os interesses são enormes e as soluções demoram tempo para mostrar resultados. Nada disso é desconhecido, os resultados já estão acontecendo, o trabalho segue firme e não resta dúvida de que mais gente vai perceber a melhora. A luta política atual gira em torno do nada, com esse tipo de oposição que não tem o que propor, além da pauta moralista de eficácia zero. Parece uma confusão, mas com inimigos assim não fica mais difícil governar, perceba, fazem muito barulho por nada e a caravana passa. Então, não depende deles.
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