O avesso do avesso.

Quando a mídia golpista solta sua conhecida matilha, ela tem objetivos claros de tentar conter a onda positiva que percebe estar em formação.

Os principais projetos do governo são conhecidos, e os resultados começam a aparecer nas estatísticas. É importante observar que uma melhora de 3% pode parecer pouco significativa, mas quando somada ao longo do tempo, esses pequenos avanços começam a fazer diferença. É quando, para não perder o rumo e as teses, a oligarquia percebe a urgência de atacar, pois sabe que sua riqueza vem do rentismo dos juros mais altos do mundo, do arrocho salarial dos pobres e da manutenção da ignorância. São 500 anos de práticas e hábitos arraigados.

E o que fazem agora escandalosamente, fazem na direção oposta quando convém. Na época dos governos FHC e do plano Real, quando a água começava a bater no nariz às vésperas da reeleição, nenhuma notícia negativa era divulgada. Vivíamos no paraíso tucano enquanto o povo comia calangos, e o FMI financiava a paridade do dólar à força. Claro que, passada a eleição e a vitória de FHC, todo o castelo ruiu; o segundo mandato foi um horror, e o Brasil só se levantou no governo de Lula, talvez por sorte, como era dito e afirmado pela imprensa na época. Assim ficou por anos, até que não fosse mais possível atribuir o progresso a meros golpes de sorte.

Quando ocorreu a explosão da crise do subprime nos EUA, o Brasil e Lula foram talvez os únicos a inverter a lógica da contenção e optaram por uma política de crédito mais farto e consumo, com os resultados extraordinários que colhemos. Na imprensa, seus analistas e economistas tentavam desqualificar a política, e talvez nunca tenham reconhecido a decisão que tirou o país da crise mundial. Quando a Petrobrás descobriu o Pré-Sal, foi outro clássico de ataques sem nenhum fundamento, além de tentativas de desqualificar a descoberta que nos rende frutos e aboliu nossa dependência de importação de petróleo. Ao contrário, exportamos e já supera o agronegócio nos números da balança comercial.

Agora que o Brasil comemora, mais uma vez, números positivos contra a miséria, fome, desemprego e tudo isso com inflação em queda, PIB que é revisado para cima a cada avaliação e reformas fiscal e tributária que se provarão ao longo do tempo, pois são equilibradas e honestas, a mídia venal prefere tocar no rumo oposto. Mais uma vez, quando vê que em breve os aeroportos estariam lotados, os restaurantes cheios, os churrascos de fim de semana disseminados e o filho de pedreiro virando engenheiro.

Não é sorte e nem milagre, é uma descompressão de um povo carente que vive com muito pouco em sua imensa maioria. Quando o Estado se volta para eles, abandonando a concentração de recursos e aplicando políticas públicas inclusivas, o resultado não pode ser outro, senão o que já estamos observando. A questão não é por que dá certo, mas por que outros grupos políticos não adotam a mesma política inclusiva. E a resposta não é simples, pois parece envolver preconceitos e ressentimentos de classe insuperáveis.

É hora de assimilar os golpes, que não fazem nenhum sentido, superar o momento do criminoso encastelado na presidência do Banco Central boicotando o crescimento do país, permitindo, nessa altura, que os juros futuros continuem subindo, postergando investimentos privados, ameaçando o gotejamento da queda da Selic e esquecendo até mesmo de mencionar a inflação em queda, preferindo aderir ao falso coro do ajuste fiscal que eles mesmos nunca foram capazes de fazer.

Já deu certo, minha gente, agora é segurar o boi pelos chifres e seguir em frente

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