
A virada para 2024 e a convicção de que mais uma vez Lula e seu governo estão atendendo às verdadeiras necessidades do povo reacenderam as chamas dos conservadores, agora aliados aos fascistas.
O conservador é aquele que está satisfeito, tem sua vida resolvida ou encaminhada e prefere mantê-la assim; qualquer sombra de mudança é vista como uma ameaça e ele a rejeita.
O fascista abrange diversos tipos, incluindo o conservador, mas é mais promovido por oportunistas que veem a chance de ascensão que normalmente não teriam. Eles desequilibram o jogo para cavar crises, e se não conseguem, ninguém ganha, o que para eles é um consolo.
Um governo como o de Lula é inclusivo, proporciona oportunidades, e a ascensão ocorre quando essas oportunidades são aproveitadas. O que a maioria das pessoas precisa e não tem é uma oportunidade.
Outra crença do conservador é em bloquear oportunidades, vistas como uma grande ameaça.
Quando um governo como o atual se estabelece, é justo que a pessoa pense que melhorou de vida por mérito próprio, pois é exatamente isso. Ninguém é capaz de resolver todos os problemas; um bom governo é aquele que não fornece todas as soluções, mas sim abre caminhos para que cada um trace o seu próprio percurso.
Por isso, o governo de Lula sempre tem êxito e os outros não. Abrir caminhos é crucial, pois a quantidade de potencial acumulado nas vidas é inesgotável. Uma avalanche se forma e transforma a contribuição individual em progresso coletivo.
Posteriormente, parece mágica, brotando sem que se saiba de onde, porque na verdade não vem de um lugar específico, mas de todos.
Esse segredo é conhecido, inclusivo e eficaz, mas ninguém o implementava antes, e aí reside a razão dos acertos anteriores e atuais.
Funciona porque a vida quer dar certo, a juventude quer viver e conquistar; quando de alguma forma é possível enxergar o horizonte, caminhar até ele torna-se um instinto.
Estamos novamente no caminho certo, as comportas da nossa criatividade, disposição e possibilidades estão mais uma vez se abrindo, embora ainda não completamente, o que depende mais do esforço coletivo em aproveitar o momento do que de uma decisão adicional do governo.
Em seguida, certa ingratidão é normal, pois o mérito é próprio, uma vez que alguém tenha ajudado no começo. Mas deixemos isso para outra discussão; por enquanto, aproveitemos e sigamos o nosso próprio caminho, trabalhando e permitindo que todos façam o mesmo.
Não há nada a conservar do modelo anterior, nenhum benefício na ação destrutiva do fascismo. O que funciona é viver e deixar viver, permitindo e proporcionando vida.
Essa é uma fórmula infalível para progredir; testada, aprovada e reincidente.