Nuvens do horizonte.

A ausência do líder fascista puxando os votos nas próximas eleições, começou a ser percebida pelos próprios interessados. Promover pesquisas sobre a sucessão do presidente Lula com 3 anos de antecedência só serve para isso:  fingir que eles tem ou imaginam ter um nome viável para a disputa. Se é do jogo por parte deles seguir tentando enganar, de nossa parte compete desfazer o jogo e seguir governando.

Também é verdade que não somem do tabuleiro inteiramente, o tempo de duração desse tipo de política caricata vem de antes do boom fascista atual, e nada indica que vão desaparecer.

Mas uma coisa é não desaparecer, outra e disputar para ganhar.

Em outro post escrevemos que Trump não vai ganhar a eleição de Biden nos EUA, e essa segunda derrota enterra a breve incursão do trumpismo na política do norte.

Por aqui o bolsonarismo também caminha para seu ocaso, e, assim como vai acontecer nos EUA, os sucessores podem ser ainda piores que o original. E aqui entramos na questão central : se os herdeiros podem ou não conseguir abocanhar ou até ampliar o número de eleitores. E não temos resposta para isso, sem dúvida um nome nacional eles não tem, ainda. E embora pareça improvável que venham a ter no curto prazo –  até por conta da espécie de culto de personalidade que esse tipo de liderança promove –  o futuro não se pode prever.

São as nuvens, aquelas que mudam constantemente, exatamente como nos ensinou Trancredo quando falava dos ventos da política. Se agora eles sopram na direção contrária dos interesses dos fascistas, e que na minha opinião deveria seguir assim, e um novo nome surgir dentro do grupo rapidamente é improvável, de nossa parte é seguir trabalhando.

Bons ventos os levem.


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