
Votado no Conselho de Segurança o cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, com validade até 9 de abril, fim do período do Ramadã.
Estão previstas trocas de prisioneiros, na proporção de 800 para 40.
Terminado o prazo, a matança recomeça? É o mais provável, mas essa trégua e a troca de prisioneiros podem ter força para, quem sabe, impor uma trégua mais duradoura.
A eleição nos EUA e o crescimento de Biden nas pesquisas, à medida que fez a inflexão e passou a adotar tom mais conciliatório no conflito na Palestina, foi o ingrediente promotor do acordo, já que os EUA, com o poder fatal de veto, desta vez se abstiveram.
A oposição de Bibi em Israel também tem agora uma oportunidade de fazer barulho suficiente para tentar afastar o genocida, mas as opções por lá nunca são animadoras.
Quem sabe?