O tempo urge.

A questão do prazo legal para apresentar um inquérito concluído e, a partir daí, com todas as provas disponíveis e fartas e conhecidas, começarmos a corrida contra o tempo para a prisão dos golpistas – o ex-presidente à frente – começa a ficar lenta demais, com essa turma da pesada e perigosa todos soltos e armando suas jogadas baixas e tentativas de escapar 24 horas por dia.

O que fazem, nesta altura, o ex-presidente e sua família, os generais Braga Neto, Heleno, Theophilo e tantos outros, numa lista de criminosos que cresce a cada dia?

Como numa batalha, é preciso enfraquecer o inimigo, flanquear, eliminar o máximo de resistência possível antes do ataque final. Estamos de acordo com tudo isso, e tudo isso vem sendo feito com rigor e previsão. Mas o oponente reage, contra-ataca, esperneia e acumula forças nos interstícios da luta. Claramente, conseguiram reagrupar a turma, e essa história do Cid, muito mal contada, com a negativa dele em dizer o nome do seu interlocutor que vazou o seu “desabafo”, não dá para engolir. Ou Cid declina o nome, e a figura é incluída nos inquéritos, ou ficamos sem saber com o que estamos lidando.

E não é hora para isso. O pobre idiota do Cid não é mais a figura principal do jogo, apesar de ser o único que não teve a delação vazada. Certamente, uma miríade de informações ainda precisa ser checada e comprovada. Mesmo assim, os testemunhos do General Freire Gomes e do Brigadeiro Baptista Júnior, testemunhas das reuniões golpistas e da apresentação da minuta encontrada na casa do ex-ministro da Justiça do governo anterior, Anderson Torres, selam o episódio sem deixar dúvida, bastando concluir e apresentar o mais rápido possível.

A proximidade das eleições é um risco, porque vários desses delinquentes estão disputando ou apoiando pessoas e grupos de influência, perigosos e belicosos. Não convém dar mais corda para essa gente.

A afirmativa de que todos os políticos com cargos e mandatos envolvidos na tentativa de golpe serão alcançados é alvissareira ,mas o tempo passa a ser fator importante nesse processo de purga da política nacional. Sem ilusões quanto ao futuro, a batalha com o fascismo esta no começo , mas  ficando sem a liderança popular a coisa pode ficar ruim para eles.

Quanto a Cid, ele precisa dizer o nome do vazador, se foi uma traição ou uma armação bolsonarista é uma reposta que precisamos ter. Até porque se de alguma maneira se chega próximo ao ex-presidente nessa aparente armação, ele também fica sujeito a prisão imediata por obstrução de justiça.

Cid volta para a encruzilhada, se não falar corre o risco de perder seu acordo. No que concordo inteiramente, não podemos aceitar conviver com uma dívida numa situação tão crítica como essa . Para ele agora, é tudo ou nada. E para nós, idem.

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