Lava jato, 10 anos passados e uma estimativa do desastre.

4,4 milhões de empregos perdidos, R$180 bilhões em investimentos perdidos e uma redução de 3,4% no PIB – tudo perdido.

Além da entrega dos poços de petróleo maduro para empresas internacionais, com isenção de impostos de exportação, e outros ativos da empresa na bacia das almas, a destruição das grandes empresas de engenharia que disputavam concorrências internacionais com êxito, e a ascensão do fascismo no Brasil. Tudo isso é conhecido, medido e contabilizado.

Mas é exatamente o que estamos dizendo, enquanto a imprensa internacional está fazendo outro tipo de contagem. Para eles, o Brasil, que disputava o quinto lugar no PIB em comparação com as demais economias do mundo, poderia estar, como é destacado na chamada que ilustra o post, neste momento, disputando o terceiro lugar no PIB mundial.

É o que eles pensam, muito acima das nossas previsões e estimativas.

Mas por quê?

Talvez porque crescemos a taxas chinesas, com desemprego abaixo de 4%, iniciamos a exploração do Pré-Sal recém-descoberto e criamos um fundo soberano com os recursos dos royalties da exploração, à semelhança do que fez a Noruega, para financiar a educação e a saúde de todos. A primeira coisa que acabou com a “ponte para o futuro” do Temer foi o futuro dos recursos da educação e da saúde com a extinção do fundo soberano.

Qual é a melhor estimativa, não sei. Mas fico pensando onde estaríamos hoje e, sem dúvida, estaríamos muito, mas muito melhor do que estamos e sem ter passado pelos desastres de Temer e Bolsonaro. Porque sem a Lava Jato, não teríamos a dupla destruidora e entreguista como parte de nossa história.

A Lava Jato, por sua vez, é filha das jornadas de junho e da guerra híbrida que atingiu o Brasil. Era aquele grito de padrão FIFA para a educação, que acabou em escola cívico-militar sem nenhum pio de protesto. Mas aí é outra história.


Deixe um comentário