
Estamos todos acompanhando os depoimentos dos generais sobre a movimentação criminosa do grupo encastelado no planalto. O que mais surpreende é que praticamente tudo que dizem não é surpresa nenhuma. Aqui e ali um detalhe, quem concordou e como reagiu, quem não concordou mas ficou por ali pra ver no que ia dar. O roteiro principal e as ações dos protagonistas não tem nada de novo. Alguns podem dizer que o sumiço do ex-presidente após o resultado, largamente noticiado, quando comparado com a sequência de reuniões e conversas que estamos vendo agora, foi uma novidade. Em termos, porque todas as aparições da gang no pós eleitoral em público, sem nunca reconhecer o resultado das urnas, foi na direção do que agora estamos vendo em detalhes.
No que isso importa?
Ora, o sujeito retoma seu estilo de confronto, volta aos palanques para repetir a mesma pregação, mesmo quando eventualmente terceiriza os ataques principais. Nesse caso, o crime continuado e com tendência de agravar, na medida que a data da eleição municipal se aproxime; me parece clamar por uma intervenção rigorosa, antecipando ritos que devem ser deixados para tempos normais.
Lá nos EUA o Trump percebendo a eleição escapar, aos poucos Biden inicia um discurso ambíguo em relação a Israel e deixa Ucrânia mais para os europeus, assim recuperando parte do leitor. O que faz Trump? Volta a falar em banho de sangue caso não vença as eleições em novembro próximo. Para mim e no caso dele, rescinde em crime de incitação e violência e precisa de um freio. Que parece que não tem por lá.
Já aqui, nosso Jair, mesmo inelegível, insiste em provocar, incitar, infringir e tratar as instituições como lixo. E também ele reincidente, já condenado.
Os depoimentos dos generais, percebam, apesar de todos passíveis de crimes de prevaricação, longe de atitudes heróicas, antes uns covardes, são mais do que suficientes para decretar a prisão preventiva do ex-presidente. Para que o curso da eleição e o futuro debate constitucional e democrático, siga seu curso sem esse agente provocador criminoso.
Acho até que o desespero faz mais mal ao momento, incita ainda mais aventuras, promove apostas temerarias e deixa em risco vidas inocentes. Um freio de arrumação é urgente, o ex-presidente pode ser levado a prisão por crimes continuados de incitação de golpe de estado, e que seus herdeiros que lutem pelo legado nefasto do presidiário.
E vão ficar por aí para sempre? Vão desaparecer? Só Deus sabe, mas que o exemplo de Trump mostra como é difícil superar nomes em curto prazo e retornam sempre os mesmos. O que nos deixa a impressão que o afastamento do líder fascista pode ser sim um golpe fatal nessa trupe de energúmenos.
Por hora, a prisão do ex-presidente é urgente e necessária. E inadiável, como cumprir ritos nesse caso de crimes em sequência e continuados? Nada mudou na prática criminosa do meliante, que mudemos nós então.