
A essa altura das notícias não tem uma alma que duvide das intenções golpistas do tresloucado ex-presidente. E sua sandice de reviver o regime militar de 1964, que completa 60 anos de seu início no próximo 1⁰ de abril .
E não existe essa de envolvimento de militares no golpe, o desgoverno incapaz e derrotado era uma suscia entre militares e milicianos, acolhidos pelo agronegócio monopolista e setores médios ignorantes e ressentidos da população. E oportunistas, se não todos, a maioria.
Desse conjunto de cretinos conseguiram executar um governo de desastre, incompetente, corrupto e fracassado. O fato de perder a eleição por pouco não apaga o ineditismo da derrota de um grupo no poder.
O militarismo nunca foi uma parte do governo, mas o governo mesmo em si. Milhares de cargos civis eram ocupados por militares da reserva e da ativa, todos acumulando remuneração e rompendo o teto constitucional que não vale mais para nada e faz tempo. Por falar nisso, onde anda essa gente toda?
Derrotados foram todos eles, a súcia evangélica extremista, os empresários monopolistas, civis oportunistas e o braço forte armado no Brasil. Que só se levanta para dar golpes de tempos em tempos, inúteis para qualquer outra tarefa.
Esse golpe chinfrim de agora, tão medíocre como foi o inteiro teor e orientação do governo fracassado que dirigiam, era da mesma turma, exército e demais malcomunados, liderados pelo Jair, seu vive general Braga Neto e o espião que anotava tudo manuscrito na caderneta, o General Heleno.
Se agora assistimos a entrega de bandeja de antigos aliados das forçar armadas para as autoridades julgarem, é porque o golpe nunca foi a intenção da tropa, o golpe é permanecer no comando e influenciando.
Ou seja, para os grupos das forças o golpe clássico não interessava mais, a proximidade com o poder e seu exercício durante o desgoverno derrotado abriu muitas portas e oportunidades, sobretudo financeira. Um monte de gente desclassificada e incompetente está por aí fazendo negócios das arábias, milionários, e não querem e não queriam colocar tudo em risco na aventura do ex – capitão maluquinho .
Golpe dá muito trabalho e arrisca o bom andamento dos negócios. E eles ficaram com os negócios, os cargos, a influência e tentam no silêncio salvar a reputação perdida. Não porque fracassou a quartelada mais uma vez, mas porque mostraram a incompetência incomparável quando são chamados a executar qualquer tarefa civil .
O golpe seria dado para eles mesmos, e só teriam a perder. Sem golpe , todos, todos, manteriam suas posições e prestígios inabaláveis. O furo na barreira de interesse que estamos assistindo, vazando delações sobre generais é uma excessão, causada por ressentimentos e porque a turma excedeu seu papel e colocou todos em risco.
A hora de entregar alguns anéis é parte da cultura militar e será perdoada, o grupo segue sem mudanças e volta ao anonimato sem maiores consequências. Não digo que tentarão outras quarteladas, no fundo sabem que isso não presta, não serve para seus interesses, seguir cretinos loucos não é uma boa estratégia. Vão jogar os mais gulosos no mar e garantir a continuidade do butim.
Para nós, no momento, está de bom tamanho, entendemos a questão dos avanços sucessivos e uma força militar profissional é por diante um objetivo estratégico nacional. Vida que segue.
O golpe fracassou porque não era necessário, foi só uma gulodice de alguns, que vão ser expurgados .