Pode parecer que minha maior preocupação é defender o atual governo – que considero minha escolha consciente – e de fato observo as notícias procurando sinais de desempenho, sobretudo econômico. No entanto, não ignoro nem escondo as notícias negativas.

De ontem para hoje, temos dois fatos a destacar.

Em primeiro lugar, a sequência de crescimento do setor de serviços em janeiro e fevereiro. Este setor representa o maior peso na composição do PIB e é crucial para avaliar o desempenho de uma economia moderna. Aqui é onde a renda das famílias é medida e onde antecipamos os investimentos futuros. Os números do primeiro bimestre do ano são ótimos e só podem ser comparados com a recuperação do setor pós-pandemia, o que não deveria nos surpreender. O governo anterior foi uma espécie de pandemia igualmente mortal e levamos um ano para superar a inércia deixada.

Em segundo lugar, a queda da aprovação do presidente Lula e sua administração entre os evangélicos, que imagino estar associada ao conflito em Israel e à recente declaração de genocídio.

Quanto ao primeiro ponto, e observando o crescimento da arrecadação correspondente, o ano de 2024 em termos econômicos está se estabelecendo; a arrancada inicial é crucial para o desempenho do ano e começamos muito bem. As medidas tomadas em 2023 e os investimentos anunciados, somados ao crescimento das exportações de petróleo e derivados – nosso grande trunfo para o presente e o futuro, que já supera as exportações do agronegócio -, estabilizam a balança comercial com uma entrada poderosa de divisas e compensam, com folga, nosso déficit na balança de bens e serviços, que só o sucesso da política industrial poderá algum dia superar.

Quanto ao segundo ponto, entre os evangélicos, parece-me uma questão ainda sem solução à vista. O grupo está se movendo sem nenhuma referência positiva, bombardeado sem contraditório com informações falsas e distorcidas. Sem contar que a maioria pobre dos crentes assume uma posição contrária a seus interesses, assimilando o conservadorismo que interessa aos ricos e poderosos, incapazes de adotar uma postura crítica que separe suas necessidades das pautas conservadoras que camuflam os interesses econômicos e a política dos pastores.

O título escolhido foi o CQD, conforme queria demonstrar das tarefas da matemática dos velhos tempos. Sei que ainda é muito cedo para afirmar qualquer coisa sobre a economia no ano que começa a engrenar. Mas faço sem medo, as políticas estão encaminhadas, a arrecadação corresponde, a produção e o consumo estão acelerando. Estamos no caminho.

Quanto aos evangélicos, as coisas não estão indo bem, penso que nunca irão. Não é o caso de desprezar ou deixar de lado, nem de lavar as mãos. Devemos fazer o trabalho, como fazemos com os filhos pequenos; eles não sabem que estamos cuidando deles e isso não importa, o que importa é fazer bem feito.

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