A guerra abençoada.

Quem pensou no genocídio em Gaza ao ler o título, errou. O comentário sobre a guerra “abençoada” foi feito pelo ministro da Defesa dos EUA ao referir-se ao conflito entre Ucrânia e Rússia.

E quem pensou que o ministro estava considerando a oportunidade de o Ocidente cercar definitivamente a Rússia em suas fronteiras, errou novamente. O ministro estava se referindo às bênçãos econômicas que o conflito proporcionava à economia norte-americana.

Algumas vezes eu abordei esse aspecto do benefício econômico das guerras promovidas pelos EUA, geralmente eles invadem um país e depois confiscam os recursos naturais para pagar os custos da invasão. Os casos do Afeganistão e do Iraque, relativamente recentes, nos lembraram disso. Em relação à Ucrânia, ainda não sabemos quanto de dívida o país está acumulando; há quem diga que é de U$ 1 trilhão, o que já seria, neste momento, o PIB do país. Talvez por isso os EUA estejam desanimando dos ucranianos, já que a capacidade de pagamento está comprometida e não dá mais para enviar armas a crédito.

Temos ainda Israel para sustentar a indústria bélica, porque a disposição para lançar bombas não falta, assim como o crédito com os EUA.

Na fila, temos Coreia do Norte, China, e a Rússia sempre na mira dos EUA. Todos os países europeus estão aumentando seus gastos com armamentos e não faltará cliente para a indústria da destruição.

Até quando?


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