Peço desculpas pela imagem, mas não consigo encontrar outra forma de descrever o comício convocado e financiado pelo empresário-pastor, programado para o próximo dia 25, onde os apoiadores bolsonaristas, incluindo o próprio presidente, defenderão o direito de promover um golpe de estado e sair ilesos, mesmo em caso de fracasso.

Eles irão lamber suas feridas, mas também podem abrir novas, o que representaria um enorme perigo para eles.

O Brasil inteiro estará observando atentamente cada palavra e gesto, os presentes, os ausentes e as falas proferidas durante esse evento.

É provável que o ex-presidente apareça em um vídeo gravado, ou então leia um discurso previamente escrito, para evitar qualquer risco que possa levá-lo a descer do palanque algemado.

E não são apenas ele e seu grupo que estão em perigo; há muitas outras pessoas envolvidas em inquéritos, algumas das quais ainda não sabemos quem são ou quantas são. No entanto, eles têm mais informações do que nós, já que estiveram no poder durante os últimos verões.

Não posso afirmar se a intervenção prévia da lei seria conveniente ou não diante dessa provocação, no sentido de barrar o comício. Talvez eles próprios desistam, ao perceberem que isso só pioraria a situação legal de todos eles. Mas como segurar a língua no meio de uma multidão de apoiadores fervorosos? Afinal, só a fina flor do fascismo estará presente nesse comício.

Tentaram adesão de camioneiros para promover desordem. Os líderes da categoria descartam adesão, mas sempre algum maluco aparece. E, esse tipo de iniciativa, eleva o nível de cuidados com o tal comício.

Fascistas, oportunistas e desocupados estarão tanto em cima quanto embaixo do palanque.

Que eles se satisfaçam com suas próprias palavras e ações. Ou se lasquem de vez.