Os números finais da economia estão prestes a ser divulgados. Com o crescimento modesto do setor de serviços em dezembro, de apenas 0,3%, abaixo das previsões, espera-se repetir o crescimento do PIB de 2022, em torno de 3%.
Foi um resultado positivo, muito superior às previsões iniciais de 0,7%, que indicavam uma possível estagnação da nossa economia. O crescimento de 2022 se deu sob uma base muito ruim, ainda sob efeito da pandemia.
No entanto, não devemos focar apenas no PIB. A massa salarial aumentou 7%, o desemprego diminuiu, as bases orçamentárias foram recompostas e o Brasil agora está implementando um projeto de desenvolvimento com uma distribuição de renda mais equitativa, garantindo que o salário mínimo cresça acima da inflação.
Embora a fila de aposentadoria da Previdência ainda seja alta, está diminuindo gradualmente.
O sistema de saúde está sendo conduzido com racionalidade e baseado em evidências científicas.
Temos muitas conquistas para celebrar, mas o mais importante é continuar avançando, e os novos investimentos prometem estimular a iniciativa privada a retomar projetos e contribuir novamente para o crescimento geral.
A figura que acompanha o texto mostra as projeções da arrecadação com exploração de petróleo para os próximos anos, porém, essas projeções podem ser superadas por eventos imprevistos que estão constantemente sendo atualizados.
É esperado que as exportações de petróleo superem as do agronegócio, refletindo investimentos em navios, plataformas, tecnologias e na nova matriz energética, com financiamento garantido.
Devemos estar cientes de que, em alguns anos ou meses, a sorte do presidente pode ser invocada para explicar bons resultados. É desse tipo de sorte que estamos falando.