
A vingança de Israel contra os palestinos, que não têm exército nem armas para sua defesa, parece não ter solução à vista. Além da matança sem um objetivo específico aparente, surge a pergunta: o que resta para Israel fazer?
Enquanto permanecem num impasse, a situação continua a se deteriorar. Navios são atacados, bases militares, fronteiras, comboios humanitários e grupos radicais, formados e mantidos por diversos países, tornam-se alvos. Uma gama complexa, variada e incontrolável de elementos ameaça sair de controle, ameaçando explodir a qualquer momento.
Biden hesita em suas decisões; a vontade de bombardear o Irã não falta, especialmente em sua busca por vingança pelos militares dos EUA mortos e feridos em ataques atribuídos ao Hezbollah, afirmam alguns. No entanto, a resposta de Biden e o local escolhido para a ação podem desencadear um conflito que, apesar de contido até agora, pode sair do controle.
A cada dia que passa, a situação ameaça se deteriorar ainda mais, a retórica piora, e, embora sirva para esconder as atrocidades na Palestina e funcionar como um espaço para os países islâmicos fingirem satisfação e reação perante suas populações que exigem alguma ação, continuamos nesse ciclo de semanas e semanas. Escaramuças e vítimas fazem parte do cenário, mas ninguém parece disposto a mudar essa trágica realidade.
Resta saber até quando essa situação perdurará. Brincar com fogo geralmente não dá bom resultado.