
Analistas, assim como aqui, ficam presos na discussão sobre a inflação, que sobe 0,1% em um mês e cai 0,1% no outro, debatendo motivos em oposição à realidade, tentando explicar – ou esconder – os verdadeiros motivos dos altos juros dos títulos do tesouro nos EUA.
Diferentemente do Brasil, onde nosso Banco Central reduziu indiscriminadamente os juros da dívida para atender aos desejos do ex-presidente, resultando em um dólar supervalorizado que permitia aos estrangeiros comprar nossas empresas a preços muito baixos. Mesmo assim, eles não se animaram. Posteriormente, nosso Banco Central, sem critérios claros, aumentou desesperadamente os juros no Brasil para forçar a valorização do nosso Real. Isso aconteceu porque o dólar alto não incentivou investimentos estrangeiros, mas causou inflação nos preços de commodities e combustíveis, que estavam vinculados aos preços internacionais. Esse cenário ameaçava a reeleição do chefe do então presidente do BC. Agora, os juros no Brasil permanecem elevados, como um boicote contra o governo atual, conforme explicamos exaustivamente. E seguem caindo em conta-gotas.
E nos EUA? O que aconteceu?
Por que eles não reduzem suas taxas de juros de longo prazo, uma vez que a inflação está sob controle?
A resposta reside na necessidade de manter o fluxo de compra de seus títulos, já que a dívida pública dos Estados Unidos atingiu níveis astronômicos, ultrapassando em muito o PIB.
Enquanto conseguirem continuar imprimindo papel, chamado de dinheiro, em volumes colossais, a vida segue.
Entretanto, há países e governos que estão considerando abandonar o lastro no dólar e seu uso como moeda de referência.
Na UE os seus ministros dos BCs seguem na mesma cartilha. Haja OTAN. Haja Mariner.
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