
Talvez o maior símbolo da vitória pessoal do presidente Lula, além da eleitoral, foi anunciado ontem com a retomada das obras na Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco.
Não por acaso hoje é dia de lamúrias da imprensa lavajatista e do Bolsonarismo.
Paralisada em 2015, atingida por acusações de corrupção na sua execução, obra da empreiteira OAS, a mesma que contruia o edifício Guaruja do triplex e cujo dono Léo Pinheiro foi um dos principais delatores da lava jato. Inicialmente orçada em valores muito menores do que efetivamente custou, a refinaria serviu de alvo ideal para o achaque dos promotores da lava jato.
Obra grandiosa, da Petrobras, para refinar petróleo do pre sal brasileiro substituindo importação de derivados, inicialmente em parceria com a Venezuela de Chaves ( que desistiu do projeto), promovendo o nordeste do país, tantos e tantos motivos que tornaram a obra um desafio e que serviu de alvo preferencial dos inimigos do Brasil, internos e externos.
Já a encaminhavam para ser vendida a preço de banana, desde o golpe o grupo de temer pensou em retomar algumas etapas da obra para facilitar sua venda posterior. Também o desgoverno Bolsonaro assim planejou.
Mas quem retomou o projeto que sempre foi seu, foi o presidente Lula exorcizando ali todos os seus fantasmas . E os nossos.
Quando concluída, em 2028, a refinaria passa a faturar U$ 100 bilhões anuais, para refino de 240 mil barris de petróleo diário. E vai ser preparada para servir por 100 anos, no pós petróleo, produzindo combustíveis renováveis desde já.
Uma vitória simbólica e real de uma Brasil que sabe dar certo, porque conhece o caminho uma vez trilhado e que não tem medo e nem amarras para refazer o trajeto.
O discurso do Lula lembrou de todas essas coisas e inaugurou o novo PAC , as obras públicas que antecipam o salto nacional de crescimento. O setor privado vem a reboque, consolidando o objetivo principal de reaquecer a economia.
Outras e importantes obras estão a caminho.
Nunca é demais lembrar da sorte, a nossa, bem entendido.