
O dia seguinte ao evento em Brasília que relembrou e condenou a micareta fascista de 08/01, não tem sido favorável aos ausentes.
Os governadores e o presidente da Câmara, Arthur Lira.
Zema, de Minas Gerais, chegou a ir a Brasília e desistiu de comparecer praticamente na porta do Congresso Nacional, lugar do evento. Seus motivos são desconhecidos, mas imaginamos que compartilhe do desejo dos demais ausentes de manterem a fama de mau e continuar pescando na fonte dos votos bolsonaristas no futuro.
No entanto, a exposição do encontro tem sido grande, com a adesão da Globo e demais grupos de mídia tradicionais interessados na votação da Lei das Fake News para tirar espaço dos jornalistas independentes, além dos ministros do STF e o governo Lula, incluído, como os discursos não deixaram dúvidas. Uma união de propósitos momentâneos tornou as ausências um incômodo. Eles estão sendo cobrados nas redes e na mídia, sem desculpas convincentes para oferecer.
É o jogo da imprensa tradicional, impondo o pagamento por notícias divulgadas e produção própria protegida, misturando falsamente seu noticiário com a análise dos mesmos, principalmente as críticas que não conseguem responder.
Lula, como atual presidente do G20, prometeu levar a regulamentação das redes sociais e fake news para o grupo mais poderoso do mundo, e isso é uma boa notícia. Se o presidente brasileiro conseguir pautar o assunto, pode ser que a armadilha da nossa imprensa familiar e de oligopólios não consiga impor a visão concentradora e manipuladora de seus interesses.
Por isso, por enquanto, fingem destacar o evento da democracia de ontem, mas na verdade destacam as posições a favor dos controles das redes, que é apenas parte do problema, embora dos mais relevantes, como se fosse a resposta para o 08/01.
Nos seus documentários e reportagens, ignoram os motivos que nos fizeram chegar até o dia fatídico, passando antes por um governo de desastre, tudo por eles apoiado e engendrado nos mínimos detalhes.
Sem falar em Mensalão, Lava Jato, Jornadas de 2013, Golpe na Dilma e a prisão do Lula.
Sem falar em 1964 e décadas de apoio a ditaduras e governos de mentira.
Vai ser a discussão do início do ano, sem dúvida, o PL 2630 das fake news.
Enfim, quem pensou pequeno nas ausências do evento da democracia no dia de ontem? E não porque estão expostos na mídia tradicional por mero interesse momentâneo. Mas porque faltaram com seu serviço a causas maiores e perenes, e agora têm espaços de atuação cada vez mais reduzidos e paroquiais.
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