Discursos do 08/01 de 2024.

Lula

  • Lula faz referência direta ao golpismo de Jair Bolsonaro;
  • fala também que não pode haver impunidade;
  • presidente lembra que a liberdade não enseja a articulação golpista;
  • Lula fala da necessidade de regular as redes sociais;
  • Lula diz que a história dele e do seu partido é a prova do triunfo da democracia;
  • por que fala isso? Explica: porque ninguém como ele perdeu e ganhou tantas eleições presidenciais;
  • e encerra: “Viva a democracia e democracia sempre!”

Alexandre de Moraes vai ao ponto:

  • não haverá apaziguamento com golpistas;
  • criminosos pagarão por seus crimes;
  • o populismo digital fascistoide será combatido;
  • sem regulação das redes sociais, a democracia corre risco;
  • os populistas digitais pagarão;
  • o novo populismo digital se manifesta por meio de milícias digitais;
  • é preciso regular as redes, o maior instrumento de poder e de corrosão da democracia

Rodrigo Pacheco, presidente do Sendo e do Congresso, afirma que os inimigos da democracia recorrem à desinformação e à
desordem para simular uma força que não têm.

  • Pacheco ataca diretamente os “golpistas e criminosos” que quiseram invalidar o resultado das urnas;
  • presidente do STF diz que não se aceita “intentona”, expressão que empreguei hoje no UOL.
  • Pacheco só erra ao falar de uma suposta “polarização, tese de que discordo;
  • Pacheco anuncia retirada das grades que cercam ao Congresso.

Barroso acerta ao deixar claro que o 8 de janeiro não é evento isolado, mas ponto de uma trajetória

Excelente e auspiciosa para a democracia a fala de Paulo Gonet, procurador-geral da República, no evento em defesa da democracia.
Embora não tenha nominado, citou personagem da peça “A Tempestade”, de Shakespeare: “O que é passado é prólogo”.
Isso significa que o passado tem consequências e que, no que depender do Ministério Público Federal, os criminosos pagarão por seus atos. Abriu e fechou a sua fala com o bardo.

Lula
A coragem de parlamentares, governadores e governadoras, ministros e ministras da Suprema Corte, ministros e ministras de Estado, militares legalistas e, sobretudo, da maioria do povo brasileiro garantiu que nós estivéssemos aqui hoje celebrando a vitória da democracia sobre o autoritarismo. Aproveito para saudar os trabalhadores e as trabalhadoras das forças de segurança, em especial a Polícia Legislativa, que, mesmo em minoria, se recusaram a aderir ao golpe e arriscaram suas vidas no cumprimento do dever.

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em ato pró-democracia em Brasília, nesta segunda-feira (8): “Os inimigos da democracia, que não representam a vontade popular, recorrem à desinformação, à desordem, ao vandalismo, para simular uma força que não possuem. […] As instituições republicanas, por outro lado, são verdadeiramente fortes. Fortes porque respaldas pelo mais dos elementares dos poderes: aquele que emana do povo.

Ausências sentidas de Governadores e do Presidente da Câmara. Todos pescando a herança do fascista impedido de concorrer e sujeito a prisão.

Aliás, muito tem se especulado sobre a prisão do ex-presidente.

O texto dos discursos eu copiei do X do jornalista Reinaldo Azevedo.

O documentário da Globo trata do golpe como algo que aconteceu de 2018 para cá, esquecendo Mensalão, Lava Jato, Temer, Dilma e a prisão do Lula. Todas acontecimentos forjados nos escritórios da Globo. Golpe foi na Dilma, o resto é consequência.

Uma nova tentativa de controlar a informação está no surto democrático da Globo, nos discursos a preocupação e todos com as redes sociais foi unânime. E os golpistas profissionais da Globo vão tentar matar o jornalismo alternativo com a nova lei que pretendem aprovar, enquanto fingem combater as fake news. Que precisam de controle, sem afetar o jornalismo independente. O que eles misturam , alegando serem as únicas fontes confiáveis. O que não é somente um delírio, mas ameaça.


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