Crise de reputação?

As corriqueiras análises de fim de ano, elencando e comparando números e previsões, foram substituídas por espanto. Mesmo os mais desavisados não deixam de perceber a distância entre as previsões furadas do chamado mercado e da imprensa oligopolista para o ano e os bons números construídos por um esforço político enorme.

Para quem começou a pensar no assunto recentemente, pode até imaginar deparar-se com equívocos e avaliações erradas de um ou outro aspecto, porque nem de longe estamos tratando disso, mas do costumeiro empenho em boicotar a administração petista. E aqui também não temos nenhuma novidade.

Diferente quando assume um daqueles cujo horizonte não alcança 1 metro. A ponte para o futuro de Temer e o Bolsonarismo de caos nunca foram pensados como o desastre que seria colhido, e mais do que previsto e anunciado por quem não faz da ideologia a base de seus pensamentos.

Até porque, fracasso e sucesso, nos termos propostos por neoliberais, nunca são problema, uma vez que a acumulação de renda continue a favor dos poucos e as classes cumpram seu papel social definido no destino ao nascer. Fora isso, é aeroporto que vira rodoviária e empregada doméstica na Disney. O que, para eles, é insuportável.

A ladainha, apesar dos lamentos, não passa de resmungos e espanto por parte daqueles que mantêm seus empregos e nunca acertam uma previsão. E porque nunca fizeram previsão nenhuma, mas torcem para o fracasso de quem inclui o pobre no orçamento do estado e não abre mão de investir em saúde, moradia, educação, arte, ciência e infraestrutura. E depois tudo é sorte.

E há décadas de serviço em ambas as direções atestando o compromisso que têm com suas ideias e patrões, jamais com a realidade. Quando no poder, escondem o fracasso e prometem um futuro melhor. Quando na oposição, recusam-se a reconhecer os méritos das políticas públicas inclusivas, a única que funciona no país mais injusto do mundo, onde 1% da população detém 35% da riqueza e sem mexer nessa equação, não precisa fazer nenhuma previsão quanto ao resultado obtido: o fracasso é certo. Já incluir o pobre no orçamento funciona porque movimenta milhões e milhões de pessoas que estavam à margem, sem participar do consumo e consequente resultado da riqueza. A única questão aí seria entender porque as políticas que funcionam e promovem a riqueza do país e de sua gente não são seguidas por todas as matrizes, uma vez que seria razoável imaginar que todos preferem o bem comum.

O que, nem de longe, é verdade. Como nossa história mostra duramente.

2024 começa bem melhor que 2023, com muito mais expectativa positiva e a casa arrumada, e muita excitação da direita porque perdeu por completo o bonde da economia, tanto retórico quanto na realidade.

Vai fazer uma zoeira tremenda, com a anuência da imprensa de sempre, caçando mosquito em elefantes. Que o façam, na absoluta falta de coisa útil. E vamos em frente; vai ser barulhento, mas vai valer a pena.

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