Tranquilidade e crescimento.

Na última semana da agenda legislativa do ano, com as principais pautas do governo encaminhadas, o Presidente Lula iniciou um discurso diferente, preparando a transição para 2024.

Para ele, o Brasil agora precisa implementar as mudanças aprovadas, executar as obras programadas e manter equilibrado o orçamento e as expectativas.

Depois da batalha que foi 2023, o que é necessário fazer, apesar das eleições municipais de 2024, é obter paz e tranquilidade para que o país normalize seu convívio interno e desarme, literalmente, o espírito.

As bases da economia estão lançadas, e é possível imaginar um cenário de razoável a bom, como temos insistido. Falta ainda promover o crescimento da renda, o que não é tarefa fácil e demanda mais tempo, investimento e paciência.

Por isso, a pregação pela tranquilidade, uma vez que o rumo está traçado; agora é necessário realizar a travessia.

No que depender do governo, uma atitude zen deverá prevalecer em 2024. A retórica com os bolsonaristas é inevitável, até porque eles não sabem e não vão mudar, e, para efeito eleitoral, com danos conhecidos e administráveis, a retórica funciona para ambas as partes e continuará. E, quem sabe, isolar os radicais fascistas de vez, recuperando os 85% de popularidade dos mandatos anteriores.

São os conhecidos desafios que irão para as disputas, muitos figurões meio desgastados ou acomodados vão reaparecer. A convocação será ampla, geral e irrestrita. A política vai se fortalecendo.

Um ano no Brasil nunca é algo morno, muito menos previsível, mas no governo a palavra de ordem está dada: percorrer o país, mostrar obras e serviços, e diminuir a temperatura.

2024 está, de certa forma, planejado, e o foco agora não é 2026 e a reeleição, mas 2025; o ano de acelerar e consolidar o projeto. 2026 é uma consequência.


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