E a reforma tributária?

O ano está chegando ao fim, e se não podemos nos queixar, a verdade é que a colheita ainda está por ser feita.

Imagine uma casa abandonada, que, para permitir uma nova ocupação, carece de reforma. É necessário fazer funcionar o que já funcionava e foi estragado. Nem estamos falando ainda de novas construções, mas de reformas.

Uma das principais, que se consolidará nos próximos anos, mas tem expectativa de curto prazo, é a reforma tributária. Aprovada na Câmara e modificada no Senado, agora está em fase de negociação para evitar o “ping-pong” e retornar ao Senado por falta de acordo.

Temos também a LDO que precisa ser concluída este ano para ter efeito no próximo, como manda a lei. O relator, após muitas idas e vindas, parece encaminhar uma peça costurada entre governo e legislativo, inclusive dinheiro turbinado para emendas dos deputados.

No entanto, a reforma tributária ainda precisa de luz verde. O histórico de todas as anteriores recomenda cuidado, e, na fase final, quando muitas das ideias iniciais estão sendo alteradas, requer muita atenção para evitar cair na vala comum do impasse.

Alguns governadores estão aumentando as alíquotas de ICMS preventivamente, o que, a meu ver, prejudica suas populações num movimento defensivo não muito claro. Isso ocorre exatamente porque a hora de ajustar a lei é agora, não de boicotar o que ainda nem existe.

Na semana, o legislativo vai trabalhar no que não trabalhou nas últimas semanas. Fora o embate que pretendia derrubar o novo decreto de armas, retornando ao status anterior e felizmente derrotado, a agenda do poder ficou restrita aos bastidores, e nesta semana começaremos a ver o que estava sendo gestado.

Lula queixou-se ontem na grande plenária do PT que está mais difícil governar agora, precisando ceder mais para manter o controle das pautas. De fato, parecemos ter saído de uma guerra e ainda estamos recuperando os feridos. O futuro parece mostrar que vamos nessa por mais tempo ainda, talvez até 2026, pelo menos. Em todo caso, como derrotamos o fascismo com a caneta na mão, pode ser mais fácil, em tese, repetir a dose em 2026. Temos 2024 no caminho, mas eu não gosto de imaginar a disputa municipal como uma prévia nacional. Falaremos mais adiante sobre as eleições municipais.

Uma vez
Mensal
Anualmente

Apoie divulgue o BLOGdoBadu.com
Faça seu cadastro e receba as atualizações.
Se preferir, PIX 49071890600

Make a monthly donation

Make a yearly donation

Escolha um valor

R$5,00
R$15,00
R$100,00
R$5,00
R$15,00
R$100,00
R$5,00
R$15,00
R$100,00

Ou insira uma quantia personalizada

R$

Your contribution is appreciated.

Your contribution is appreciated.

Your contribution is appreciated.

DonateDonate monthlyDonate yearly


Deixe um comentário