Falsa bandeira.

A presença de militantes do Hezbollah no Brasil foi desmentida ontem no inquérito da PF, e os dois libaneses presos foram liberados. Um deles era um pagodeiro.

A encenação começou no dia 08/11 na CNN e, no mesmo dia, jornais de Israel repercutiram a prisão da dupla, que foram monitorados e tiveram prisão preventiva decretada por causa de uma colaboração do Mossad com a nossa PF.

Quem e como se deu essa colaboração são assuntos a serem investigados agora que confirmamos a patranha do Mossad, interessado em constranger o Brasil de Lula, publicamente contrário ao genocídio em Gaza e à época presidente rotativo do Conselho de Segurança da ONU, onde tentava aprovar um cessar-fogo humanitário.

O jogo da guerra é esse; sabemos que a verdade é sempre a primeira vítima nos conflitos. O que surpreende é nosso envolvimento desta vez, com o Brasil jogando pesado na arena internacional sempre a favor da paz e da preservação ambiental, e agora liderando a transição energética para uma economia sustentável.

As grandes potências lucram com as guerras, enquanto a maior parte do mundo continua com baixo crescimento econômico; os EUA mostram números cada vez melhores do PIB, reconstruindo sua indústria enquanto destroem as economias alheias.

E não é de hoje; o surgimento do império norte-americano se deu após o fim da Segunda Guerra Mundial e, de lá para cá, assim se mantém, entre invasões e bombas.

O contraste do Brasil atual com o Brasil do ano passado, quando se trata de disputas internacionais, mostra uma distância abissal. Enquanto o ex-presidente se recusava a se envolver e assumir problemas internos – e nem mesmo uma pandemia conseguiu movê-lo de sua inércia criminosa – o atual não só tenta contribuir com tudo que acontece internamente, mas também busca disputar a pauta internacional.

E, em ambos os casos, com resultados positivos e renovado respeito.

Uma das maiores economias do mundo, com uma das maiores populações e um dos maiores territórios, não pode se esconder de seu destino: um gigante pela própria natureza.

O complexo de vira-lata é coisa de fascista, dominado pela frustração e fracassos, capaz apenas de se expressar através do ódio e da violência.

Ontem à noite, a bancada da bala tentou derrubar o decreto do governo que regulamentou e restringiu o acesso criminoso às armas, que prevaleceu no desgoverno anterior. Foram derrotados, e é um sinal de que a bancada do governo, aos trancos e barrancos, está civilizando as pautas no Congresso. O desejo de paz vale aqui e lá fora.


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