
A OPEP foi criada e 10 anos depois provocou a quebra do Brasil ; nossa balança comercial ficou totalmente deficitária, e uma sequência de planos mirabolantes e trocas de moeda, com inflação e cortes de 3 zeros no valor impresso na cédula de papel moeda, aconteceram em sequência. Tudo em virtude do preço do petróleo. Foram 9 zeros retirados no período de inflação.
O fim da incompetente ditadura também foi uma das consequências da crise desencadeada pelo aumento do petróleo; nesse caso, vale a máxima de que precisamos olhar as coisas com bons olhos eventualmente.
Fechamos a semana com a maior delegação de uma COP que propõe discutir a nova matriz energética dos próximos 30 anos, e que tem no Brasil o principal parceiro global.
E comemoramos 100 milhões de trabalhadores empregados, recorde histórico, aumento da massa salarial de 4,5% nos últimos 12 meses, e agora falta baixar os maiores juros do mundo, sem nenhuma razão, para a economia deslanchar.
Você que me acompanha deve ter percebido que nos últimos posts ando elogiando muito o governo. O ponto é que estamos nos balanços de fim de ano, e é bom a gente ir anotando as vitórias parciais e as políticas públicas relevantes. Para amanhã lembrar que não foi sorte, não foram commodities, nem herança, ou ciclo econômico favorável mundial. É trabalho diário no rumo e no ritmo certo, e tudo vai se resolvendo.
Sem crescimento do PIB com distribuição de renda, não tem solução para o Brasil.
Voltando a OPEP, ela foi criada nos anos 1960 pelos países produtores e exportadores de petróleo. Passeou por solavancos nos anos 1970, quando o mundo se deu conta de que o petróleo era uma fonte não renovável. Depois, nos anos 80, com a guerra do Iraque e o boicote aos países que apoiavam e o fechamento do canal de Suez. Depois a queda do ditador fantoche no Irã e ingresso do país agora sob controle dos aiatolás na OPEP. De comum em todas essas crises, o aumento do petróleo e problemas espalhados no mundo.
Agora, além dos Brics, vamos de OPEP+, contribuir para a política mundial de preços e, quem sabe, promover em conjunto a transição energética que todo mundo fala e ninguém sabe exatamente como, onde ou quando.
Até lá, e estamos falando de décadas, vamos de OPEP que vamos bem acompanhados.
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