
É ruim utilizar o mesmo tipo de preconceito com cristãos como critério de avaliação de resultados, uma vez que isso é o que eles fazem com atletas de outras religiões, principalmente aquelas de matriz africana, como é o caso do jogador da seleção e do Galo Mineiro, Paulinho.
A recente convocação de Paulinho para as eliminatórias da próxima Copa do Mundo desencadeou uma avalanche de ataques, atribuindo a derrota com virada no placar contra a Colômbia logo após a entrada do jogador.
Alguém lembrou de qual atleta umbandista (ou do candomblé) estava escalado no 7×1, o maior vexame do nosso futebol? Ou, entre os atletas 100% Jesus, como Robinho e Daniel Alves, um condenado e o outro preso por estupro?
Sem mencionar Neymar, cujo caráter em decomposição assusta aqueles que sempre torceram pelo seu futebol, como foi o meu caso.
Paulinho é um bom atleta, dedicado, pacífico, de grande personalidade e um crente, assim como tantos outros. E não podemos dizer que sua crença é algo inédito, pois futebol e religiões de matriz africana, Macumba, por exemplo, são inseparáveis em nossa vitoriosa história no futebol.
A verdade é que os tempos são estranhos, mas uma cena recente do futebol nacional, com o time do Botafogo, pode ajudar. Seu técnico, que acabou de ser demitido por absoluta incompetência, Flávio alguma coisa, apoiava e estimulava seus atletas com gritos do tipo: “vai, abençoado!”. E não durou um mês.
Alguns xingam, outros dão chiliques, a maioria grita desesperada; de vez em quando, até funciona.
Convenhamos que gritar “vai, abençoado” é de lascar.
Vida que segue, e seguimos torcendo pelo Paulinho.
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