
Amanhã a Argentina escolhe seu novo presidente, com um candidato do atual governo disputando , apesar da crise econômica, contra um maluco de extrema direita que não faz a menor ideia de como chegou lá.
Nessa hora decisiva, um partido orgânico como o Peronismo, pode fazer a diferença e eleger seu candidato, apesar do fracasso do atual governo onde o candidato da situação é o ministro da economia. Sim, foi nomeado poucos meses atrás e, digamos assim, não é o responsável pelos atuais problemas. Mesmo assim, impressiona a resistência do Peronismo numa condição tão adversa.
Mas o Post não é sobre a Argentina, pensei nos EUA e sua política monolítica, imutável, onde dois partidos idênticos se revezam no poder sem ameaça de uma alternativa. E dessa vez, digo no próximo ano, vão para eleição com candidatos que ninguém quer. Trump foi recentemente derrotado e tenta retornar, Biden faz um governo de terror mundial e ninguém aguenta mais.
Losurdo foi quem definiu a disputa nos EUA entre iguais, foi de onde copiei o título do post. A representação politica naquele confuso sistema eleitoral, onde alguém pode vencer mesmo recebendo menos votos, é sempre feita sob rígido controle do 1% mais rico e para eles e com eles governar .
Amanhã a gente torce por Massa, ano que vem não torce por ninguém. Tá certo que Trump é a extrema direita etc e tal, mas cá entre nós, se Biden é a guerra e a morte, faz alguma diferença?