
“Nós conseguimos, na minha opinião, um resultado bastante expressivo, foram colocados US$ 2 bilhões de dólares em títulos sustentáveis, a primeira vez que o Brasil emite esse tipo de título”, informou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a jornalistas.
A princípio, a emissão de títulos brasileiros em dólar causa calafrios. Os juros anuais na casa de 6,5% ao ano, para os investidores, também não são muito simpáticos.
No entanto, em retrospecto, essas taxas representam os juros mais baixos dos últimos 10 anos. A captação foi considerada no mesmo nível dos países desenvolvidos, e o direcionamento dos recursos para o meio ambiente e práticas sociais sustentáveis é inédito.
Aos poucos, a disposição do atual governo em relação à preservação e sustentabilidade vai saindo do discurso e tomando rumos práticos. Talvez ainda não na velocidade desejada, como evidenciado pelas queimadas no cerrado e em Manaus coberta de fuligem. Ainda há muito a ser feito.
Quanto aos dólares captados, afastando a minha má vontade inicial, é fundamental captar recursos para a transição energética, algo que o Brasil pode liderar por conta própria, promovendo também ações compensatórias globais. Em um mundo que bate recordes de produção de petróleo e que continuará a demandar mais nas próximas décadas, nossa posição de preservar as florestas existentes e implementar políticas de compensação pode nos levar a um patamar de financiamento externo inédito.
O mundo simplesmente não pode esperar mais. Nem nós.
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