
O comentário que dá título ao post foi retirado do Financial Times, vindo de um dos diplomatas sêniores do G7. A foto que ilustra o post foi tirada ontem na ONU, durante uma exposição de diplomatas dos EUA no Plenário de Direitos Humanos. A maioria dos participantes preferiu virar as costas para o orador.
Para aqueles que ainda imaginam viver em um mundo unipolar, onde as palavras do poder hegemônico seriam ouvidas de uma forma ou de outra, os fatos mostram algo diferente acontecendo.
É verdade que, seja lá o que for, ainda não tem força para evitar massacres e impedir países de seguir com atrocidades insuportáveis. E pode ser que nunca tenhamos esse tipo de poder em mãos. Quando digo “dissuadir sem piorar” e “promover paz a guerras e conflitos”, iniciar uma guerra para parar outra não é a forma adequada de conduzir isso, como vemos desde sempre. A utopia de fazer isso pela diplomacia teve sucessivos fracassos nos últimos anos e levou a ONU a ter sua existência questionada. Nesse episódio recente, a eficácia continua sendo nenhuma, apesar dos tremendos esforços.
Lula nos situou no problema, apontando que os cinco países que compõem o núcleo central da ONU, os únicos com poder de veto, são os maiores fabricantes de armas, os maiores exportadores e são os que promovem as guerras sem prestar contas a ninguém.
Mas mesmo sem precisar impor mais sofrimentos àqueles que já sofrem, a verdade é que um tipo melhor de governança pode sim estar nascendo, mais interessado na troca comercial e no mútuo respeito social, cultural, político, além do econômico. Isso não é pouca coisa.
Pode ser que ainda estejamos longe de algo forte o suficiente, mas quem sabe não estamos no caminho certo? Pelo menos, num caminho melhor?
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