Terminator.

Enquanto todos esquecem a guerra e abandonam a Ucrânia, que agora está na defensiva, falhando em seu ataque às tropas russas. Sem o socorro do Ocidente, a sorte dos ucranianos está selada.

Já os palestinos não têm sorte, exércitos, apoios, água ou comida. Sem luz, remédios, gás ou defesa, estão à mercê da vingança sangrenta que nos surpreende, mas que, na verdade, passamos a assistir, o extermínio que seguia lentamente agora está acelerado.

Os terroristas do Hamas, em sua impotência e desespero, em ação suicida, condenaram o povo que diziam defender. Apesar de tudo, eles incluíram o destino palestino nas manchetes, forçando todos nós a tomar consciência do genocídio que o povo palestino enfrentava em conta-gotas, a louca decisão de atacar desnudou o cenário de destruição e morte que já estava montado, oculto e negligenciado, ignorado, e que agora fez de todos nós testemunhas e conhecedores do horror praticado impunemente naquela região.

Apesar da fúria desproporcional, Israel não sai do conflito imune, sua defesa foi facilmente ultrapassada, e o futuro dos assentamentos está ameaçado. O grupo político atual que domina o país há décadas também perde sua couraça de invencibilidade. Tanta fúria vingativa tem também o objetivo de apagar a vergonha dos ataques sofridos com tamanha facilidade.

Continuo não acreditando no assalto por terra, principalmente porque provocaria mais mortes de israelitas do que qualquer outro motivo. Apesar da liderança de Israel perder inteiramente sua máscara de humanidade e reagir com toda a raiva irracional extremista que alimentou silenciosamente e foi obrigada a mostrar ao mundo inteiro.

Quem pode sair da região, e até agora ninguém conseguiu, faz todo o esforço para salvar suas vidas. Brasileiros estão aguardando a passagem prometida, mas até agora ainda não conseguiram sair da escola marcada para ser destruída.( Atualização : saíram da escola onde estavam abrigados e estão a caminho da fronteira com o Egito, num ônibus.)

Nesse mundo, existe um véu apocalíptico entre diversas crenças, onde a fragilidade do mundo é disputada entre apostas sobre quem sobreviverá em caso de uma guerra total. Não é difícil ver nesses indivíduos a disposição para arriscar a vida de outros até o limite e ver o que acontece. Não estamos ainda lá, mas quando assistimos o Ocidente apoiar o massacre de gente inocente invocando o direito à vingança, ignorando as causas profundas da injustiça, confirmamos nossas piores impressões. Tive o mesmo sentimento quando os EUA invadiram e destruíram o Iraque, bombardeando e matando 500 mil pessoas enquanto procuravam armas inexistentes. E agora, por que destruir a Palestina? Não há objetivo, apenas o desejo de vingança, ou a decisão anterior de exterminar?

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