
O comércio de plasma humano é uma forma delicada de descrever a atividade de compra e venda de sangue humano.
Somente em um país de miseráveis e insensíveis, essa prática comercial poderia prosperar, explorando pessoas necessitadas, frágeis e pobres em detrimento de interesses comerciais dos mais sórdidos que uma sociedade é capaz de produzir.
Durante a época da ditadura militar, que ocorreu entre 1962 e durou 21 anos, essa prática era livre e autorizada, e quiosques ficavam nas principais praças das capitais coletando sangue de pessoas famintas que doavam em troca de alguns trocados. Era comum ver pessoas desmaiadas próximas a esses locais de coleta de sangue, exauridas em suas últimas forças pela necessidade.
A Constituição de 1988 acabou com essa prática, e o retorno da ideia nos tempos atuais não é mero acaso. O momento de “salve-se-quem-puder” e “vale tudo”, reavivado pelo fascismo, não poderia ignorar a prática desumana como símbolo de sua vitória contra a sociedade.
Aprovado na CCJ do Senado, na comissão que tem promovido loucuras recentemente, espero que não prospere no plenário.
Prefiro continuar lidando com vampiros simbólicos do que com reais.
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