
Enquanto debatemos a crescente necessidade de abandonar o dólar como moeda nas transações comerciais entre países, o Brasil e a China concluíram a primeira operação entre as duas nações utilizando suas próprias moedas locais.
Apesar de ainda não ser algo de grande magnitude, trata-se apenas de uma operação de venda de celulose com a participação de um banco comercial de médio porte chinês.
Aqueles que viajam de trem pela Europa ou de ônibus percebem que podem cruzar fronteiras de diversos países com facilidade, graças a uma rede eficiente de pontes, viadutos, estradas e diversas opções de transporte terrestre, que incluem trajetos com milhares de anos de história, outros centenários, e alguns modernos ou em constante renovação.
Ao compararmos essa realidade com a da América Latina, fica evidente o quão desfavorável é a nossa situação. A integração na América Latina é tão insuficiente quanto nossas relações comerciais e culturais. Basta observar que, para chegarmos ao Paraguai, contamos apenas com uma ponte de acesso, e o mesmo se aplica à Argentina, onde temos apenas um acesso viário.
Além disso, não possuímos uma ligação direta com o Oceano Pacífico, o que poderia facilitar o escoamento de nossa produção. Parece que agora estamos caminhando em direção a essa ligação por meio do Chile, um projeto que servirá para integrar Argentina, Brasil, Paraguai e Chile. No entanto, esse projeto ainda não está concluído e é de grande importância.
É importante perceber como a soberania e o desenvolvimento de um país dependem dessas integrações e trocas comerciais. Isso começa com acordos em casa e com os vizinhos, o que gera oportunidades para o comércio internacional, fortalece as fontes financeiras e abre horizontes amplos.
A razão pela qual essas iniciativas não foram implementadas anteriormente está ligada ao passado colonial e às imposições sobre nossas economias e as de nossos vizinhos, frequentemente intermediadas por interesses que não servem aos nossos.
Isso está diretamente relacionado à troca entre o Brasil e a China, sem a necessidade da intermediação do dólar, pois representa um passo importante em direção à autonomia nas relações comerciais e à quebra de padrões que historicamente nos limitaram.
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