
A frase do título reproduz o entusiasmo de uma das procuradoras da extinta Lava Jato, enquanto tramavam com os jornalistas da Rede Globo – e seus respectivos diretores e proprietários – os próximos ataques que a empresa faria em suas mídias contra o Lula e o PT.
O fundador da Rede de televisão, Roberto Marinho, gostava de dizer que o mais importante do que escolher o que mostrar era saber o que não mostrar.
Mas os tempos são outros, e para cumprir suas tarefas de impedir o Brasil de superar a maior concentração de renda do mundo, mantendo seu povo na ignorância e na pobreza, a rotina de esconder as verdadeiras notícias foi sendo substituída por uma de fabricar as notícias.
Isso significa mentir descaradamente, com o propósito de atacar lideranças sociais e políticas populares.
Roberto Marinho se foi, sua Rede não dispõe mais do monopólio da informação de seu tempo, precisando competir com as redes sociais cada vez mais ativas e influentes.
Mas sua estrutura jornalística, que engloba todo o território nacional e todas as mídias tradicionais, ainda consegue manter parte relevante da influência.
E a usa contra todos os avanços sociais e políticos, mentindo, inventando, distorcendo e omitindo informações. A omissão ainda faz parte do cardápio.
Essa última revelação da operação “spoofing”, aquela que possui todo o arquivo hackeado dos celulares dos procuradores da Lava Jato, obtidos por Delgatti, continua a mostrar, não exatamente revelar, porque já sabíamos, mas detalhar os movimentos internos dos procuradores e a missão comum com os jornalistas conhecidos da Rede Globo, para perseguir a esquerda, o PT e Lula, ignorar as verdadeiras mazelas e os verdadeiros corruptos e tentar eleger grupos e pessoas comprometidos com as causas que mantêm o Brasil na pobreza e na ignorância.
E olha que isso vem de longe, desde os tempos da ditadura de 1964, que a Globo apoiou, promoveu e sustentou.
E enriqueceu.
O que sobra de mais essa revelação, do conluio de escândalos direcionados, é reafirmar a convicção de que esse tipo de jornalismo e essa mídia não podem ser levados a sério.
O que também não é novidade.
As democracias convivem naturalmente com mídias de classe e seus representantes dominando o cenário de comunicação, apesar da crescente influência das novas mídias.
Sim, falta ainda muito por fazer, e não se sabe aonde tudo isso vai dar.
O desafio dos anos permanece o mesmo: conhecer e divulgar a verdade, denunciar o mal e o erro, combater a direita e o fascismo.
Tarefa das gerações.
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