
Nunca é demais acompanhar os fatos, sobretudo quando acontecem diante dos nossos olhos.
A Argentina está a menos de três semanas do primeiro turno das eleições presidenciais, com o candidato Milei ainda liderando as preferências.
Observe a complexidade da personalidade, foram necessários três exemplos distintos somados para tentar explicar que tipo de figura é a candidatura de Milei: Bolsonaro+Zelenski+Tiririca.
E ainda poderíamos acrescentar o nome de Trump, o verdadeiro mestre das mentiras e da política de choque da atualidade. Outros fizeram o mesmo em seu tempo, mas não com tanta facilidade de disseminação e alcance.
Ontem à noite, tivemos um debate entre os principais candidatos à presidência na Argentina, e, assim como ocorreu aqui, o candidato considerado fascista não se fez de rogado e repetiu todo o arsenal de ataques, desinformação e mentiras, dizem que lá os empresários começam a preferir seu nome, porque pensam que ele tem mais chances de vencer os Peronistas, o PT de lá.
Pensam em apoiar, mas estão com medo do programa econômico do candidato, que promete resolver todos os problemas da doença matando o paciente.
Isso me lembra o Collor, porque o mesmo tipo de dúvida surgiu por aqui durante sua candidatura, havia hesitação dos empresários em relação ao seu nome. E, quando chega a hora de decidir o voto, toda classe concorda em eleger um tresloucado e depois morre de raiva e arrependimento.
Porque não se trata de escolher, mas de negar.
A distribuição de renda, as oportunidades, o progresso compartilhado. Preferem os cemitérios onde provavelmente já estão, e para onde desejam que todos nós estejamos.
Como aqui, com os aeroportos cheios e o povo viajando e consumindo, provocou uma onda de indignação e ódio de classe, culminando no bolsonarismo que representa tudo isso.
Existe alguma esperança de que os argentinos contenham o candidato controverso e não o elejam no segundo turno, talvez, porque as pesquisas lá são historicamente problemáticas, e os três principais candidatos estão com cerca de 1/3 do eleitorado cada, de modo que ele nem passe para o segundo turno.
Mas é pouco provável esse cenário; ao menos no segundo turno, o candidato do fascismo deve chegar.
E algumas diferenças podemos notar entre sua performance e a do bolsonarismo no Brasil. Milei não tem apoio dos candidatos no legislativo; se eleito, contará com uma bancada mínima de apoio. E também não aparece ao lado de militares, faz, segundo consta, reuniões secretas com eles.
Os militares argentinos, assim como os nossos, saíram desmoralizados do governo ditatorial que impuseram ao país, com o agravante de tentar uma guerra contra a Inglaterra pela posse das ilhas Malvinas e foram derrotados vergonhosamente. Seria por parte dos argentinos uma constatação histórica que não tivemos aqui no Brasil, por sorte ou azar, difícil dizer, descobriram como os militares não serviam para governar e quando foram para uma guerra, perderam fragorosamente. Assim os vizinhos constataram que seus militares não serviam para nada.
Boa sorte aos argentinos no pleito próximo, vão precisar.
De sorte e de juízo.
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