
IPCA acumulado em 12 meses cravados em 5% .
Inflação do mês ligeiramente abaixo do previsto, 0,32%.
Agora as novidades, o núcleo da inflação está em queda, índice que mostra onde os preços subiram. No caso atual, concentrados no aumento de combustíveis. E a disseminação dos aumentos também está em queda, índice que mostra até onde os aumentos atingem as cadeias produtivas.
PIB revisto para 2,92% este ano, cada mês subindo um pouco mais.
A intenção de compra do consumidor está em elevação, bem como a intenção de investimentos dos empresários.
E a bolsa, e o dólar?
Bolsas em queda porque os juros longos dos EUA estão chegando a níveis históricos, já falam em 7% aa para os títulos de 10 anos. Atualmente em 5,5%aa. Reflexo da necessidade de financiamento do governo americano de sua dívida pública, problema pra gente ficar de olho. E mostra a urgência de alternativas ao dólar, evitando esse tipo de contaminação na nossa economia.
Pelo mesmo motivo da queda da bolsa, o dólar sobe. Sobe porque é uma espécie de refúgio para bolsa em queda e também agravado pela valorização mundial do dólar com esse aumento dos juros longos nos EUA. Bolsa nessa fase de transição fica atrelada mais ao mercado externo, ano que vem vocês me contam o que vai acontecer.
Déficit Federal previsto em até R$ 140 bilhões, todo mundo sabe disso e fica fazendo alarde pra manipular. O desafio está no ano que vem, com a promessa de zerar o déficit, e para isso precisa aumentar a arrecadação. Por isso a chiadeira. Mesmo em 2024 se chegará a 0,5% do PIB de déficit, está bom. O que manda é a trajetória da dívida, que vai entrar em voo de brigadeiro.
Porque o otimismo?
Porque o governo sozinho está investindo R$ 1 trilhão e depois da queda dos juros, o empresariado vem atrás. Pode vir até muito mais, se pensarmos no investimento externo.