
Depois da blitz da imprensa opositora, também setores da sociedade resolveram atacar o governo.
A novidade, além das análises costumeiras de notícias negativas e pessimistas – que os fatos posteriores costumam desmentir – foi a declaração de Lula de que não prenderia Putin e a pressão pela nomeação de uma mulher no STF no lugar de Rosa Weber, que está próxima da aposentadoria.
Considerando o corte social nas pesquisas, com setores populares mantendo uma boa avaliação do governo, a queda ocorreu entre os setores médios e altos, e os números, apesar da dificuldade maior de avaliação de segmentos em pesquisas, mostram uma queda grande, de até 8 a 10 pontos.
Alguns atribuem isso mais à campanha de notícias falsas, que está visivelmente crescendo devido às investigações da quadrilha que saqueou o governo derrotado, e ao julgamento dos indivíduos alucinados que depredaram a Praça dos Três Poderes e estão recebendo penas duríssimas.
Não é possível subestimar a força desses movimentos, pois continuam a influenciar a opinião pública nos estratos sociais superiores, e dificilmente o quadro muda sem que ocorra uma campanha de disseminação igual ou superior.
Temos a experiência de que apenas bons resultados não bastam e, para enfrentar a mentira, não basta negá-la; é preciso que a verdade seja dita e conhecida. E, mesmo assim, não resolve completamente, mas sufoca as críticas desde o início e prepara o terreno para as próximas batalhas.
Não sou especialista na questão, sofro com o resultado e me dedico à prática de tentar comunicar os fatos da melhor maneira possível. E assim vamos restabelecendo a verdade.
Parecia que estávamos alcançando algum resultado, pois os bons resultados da administração atual começam a aparecer e o trabalho passa a fazer sentido para muitos. Mas não é suficiente, é preciso entender que o alvo das notícias falsas são os temores, as fragilidades, os preconceitos e as frustrações, o medo, medo e mais medo. É por isso que elas funcionam poderosamente.
Em todos os países, as sociedades estão muito divididas, as pesquisas de popularidade mostram números sempre próximos de bom e ruim, os resultados das eleições seguem o mesmo padrão e os vencedores têm margens mínimas. A presença de radicais extremistas de direita, cada vez mais alucinados, encontra espaço. Vamos ver na Argentina se eles realmente vão se atirar do penhasco com Milei, seguindo o caminho do fracasso e agravando a crise interminável.
Torço muito por eles.
Por aqui não tem segredo : continuar remando.
E, sim, ainda é cedo na falta de sequência de pesquisas confirmando a tendência. E a referência aqui foi o último Datafolha, mas os números da Quaest e Ipec mostram aprovação superiores.
Faça uma doação única, se preferir : PIX 49071890600
Divulgue e apoie o BLOGdoBADU.com
Faça uma doação mensal
Faça uma doação anual
Escolha um valor
Ou insira uma quantia personalizada
Agradecemos sua contribuição.
Agradecemos sua contribuição.
Agradecemos sua contribuição.
Faça uma doaçãoDoar mensalmenteDoar anualmente