
Com a operação da Polícia Federal de hoje investigando desvios no fundo de intervenção no Rio de Janeiro – lembra disso? – e tendo entre os investigados o General Braga Neto, que além de ser candidato a vice-presidente na chapa derrotada, foi um dos, digamos, articuladores do desastre da última administração federal brasileira.
Lembro-me do General na porta do Palácio logo após a derrota no segundo turno, consolando alguns daqueles que depois depredaram a Praça dos Três Poderes em Brasília. Insinuando e animando os pobres coitados a não perderem as esperanças, porque novidades transformadoras estavam por vir. Pobre de quem acreditou na canoa furada dos generais.
E não foi a primeira vez; este pobre escritor conviveu com esse desastre político-administrativo duas vezes em sua breve vida: em 1964 e agora com o tresloucado e sua trupe mambembe. Os resultados foram semelhantes, e os atuais fizeram menos estragos porque conseguimos evitar mais rapidamente a sequência de desastres que já estava contratados.
Não consigo nem imaginar o tamanho da encrenca se aquela loucura tivesse continuado em um segundo mandato.
Por enquanto, o General teve seu sigilo telefônico quebrado. Se for no estilo Mauro Cid, como tudo indica, seu celular deve estar cheio de informações comprometedoras. É engraçado como esses “especialistas” em segurança da pátria não conseguem guardar segredos nem proteger suas informações. Eles podem fazer muitas manobras, mas não conseguem o básico, que é preservar um celular e suas informações. Sorte a nossa que não precisamos deles para nossa proteção e que não entramos em conflitos armados.
Uma outra imagem que me ocorreu foi quando, no pátio da minha faculdade nos anos 80, cercamos o Coronel que administrava nossa escola, que estava em estado deplorável. Quando confrontado com tanto descaso, o Coronel – cujo apelido era Calça Frouxa – respondeu que durante as férias tinha trocado alguns vidros quebrados no prédio. A resposta foi tão ridícula e bisonha, alienada e cretina, covarde e burra, que nos desanimamos para o confronto. Optamos pela greve, que durou um mês, e o Calça Frouxa foi obrigado a ceder o cargo para um professor civil de nossa escolha.
A vida segue, e que venha um fim para essa turma de “Calças Frouxas”.
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