
A propósito do meu POST anterior (“Desistindo da desistência”), ocorreu-me incluir que estaríamos voltando ao normal, com respeito às práticas democráticas, crescimento econômico COM distribuição de renda e agora respeito e preservação ecológica ampla.
Mas será que isso é verdade?
Porque o nosso normal, sobretudo para quem tem mais de 50 anos, não é bem nada disso aí não. É exatamente o oposto, infelizmente.
A nossa América Latina segue em busca de ridículos tiranos, que afrontam todas as conquistas da civilização, enquanto promovem, através da violência, a exclusão social e o aumento da desigualdade.
Uma coisa que muito me surpreendeu nesses últimos 7 anos foi o silêncio da chamada sociedade organizada. A resignação do nosso povo. Uma vez ouvi Lula falar que quem tem fome e sofre violência só reage em último caso, prefere suportar até o limite a adversidade. Os ricos e poderosos desse mundo sabem disso, não por nada fazem da violência contra os pobres o cerne de suas políticas, não à toa preferem manter o povo na miséria e na dependência.
É uma longa história.
Mas vale a observação de que também, quanto à prática de democracia e crescimento com distribuição de renda, não é o normal na nossa história, apesar de 15 anos de um governo empenhado e comprometido com boas ações nessa direção. É necessário reparar na oportunidade renovada de tornar o atual momento algo normal em nossas vidas. Que tudo seja compreendido e prorrogado através da escolha consciente das pessoas capazes de seguir com a bandeira hoje e no futuro.
Não é trivial, veja a nossa vizinha Argentina, que apesar da grave crise que passam, pensam em escolher algo ainda pior. Pensam, talvez, em assim punir os responsáveis pelas crises, mas acabam por infligir danos ainda maiores a si mesmos.
O exemplo brasileiro de um governo fascista e irresponsável deveria servir de alerta. Não sei se servirá.
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